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Arquibancada
Volto para trocar com vocês a mesma ideia da semana passada. Quem sabe agora seja melhor entendido e ganhe adeptos. Proponho aos dirigentes Coxa que inventem algo, que nos livre deste sofrimento de final de feira. Algo com função de aliviar pelo menos deste show de horrores que se anuncia a cada roda, prometendo requintes de crueldade ao torcedor, neste restante das longas e sofríveis 10 rodadas que restantes.
Eu, por exemplo, me sentiria vingado e plenamente aliviado, com demissões sumárias, ou afastamento de quem ainda precisa cumprir contrato, começando pelo time.
Fica mais fácil dizer quem fica do quem precisa ganhar o cartão vermelho. Resumidamente o time precisa ser todo remontado a partir do gol, para o ano que vem.
No meu time ainda com alguma expectativa e oportunidade pela falta de rodagem, ficam os três meninos da base: J, Pedroso, Thalisson, e T. Dombroski. Quem sabe Jamerson também. Para o meio manteria vínculo com Sebastian G, Moreno e na frente apenas Slimani. Todo o restante pode ser dispensado ou afastado, a partir de agora, acompanhados de Artur e Amodeo. A limpa devolveria um pouco de crédito dos que se espera que tenham a caneta da decisão.
O que fazer para terminar o Brasileirão com um elenco minimamente suficiente em número para cumprir tabela? Usaria a base reforçada com os que ficam.
Se não é o futebol nossa competência este ano, então que seja com a criação de algo que nos tire deste sofrimento, porque uma decisão como a que proponho, não só ganha a mídia nacional, como também resgata o torcedor, hoje ironizando o clube, irritado, descrente e que de agora em diante deve começar o processo de retirada do front. Os públicos dos jogos devem diminuir gradativamente, sem que seja necessária esta campanha "infeliz de estádio sem público", como protesto sugerido por muitos aqui. Isso virá ao natural daqui pra frente.
Pobre Coritiba, pobre torcedor Coxa-Branca que ainda ontem, mesmo diante do poderoso Palmeiras, alimentou até os primeiros instantes da partida a esperança e o sentimento do “ AGORA A COISA VAI ”. Não foi e não vai!
Se ainda há algum interesse em manter o torcedor engajado, algo precisa ser feito em seu nome, em respeito a este incondicional apoio prestado até aqui. É o mínimo de respeito que imagino que todos nós merecemos. Se não é da forma como proponho, então que nos mostrem algo que tenha como preocupação a nossa torcida que, certamente não merece ser convidada a ver este show de horrores que se anuncia.
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26 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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