Arquibancada
Pela primeira vez, acho que desde o começo do ano, não ocupamos o noticiário com destaque. Dois motivos justificam o sumiço do Coxa, pelo menos por enquanto, das manchetes esportivas, que andavam mais para policiais do que esportivas. Primeiro por conta dos Jogos Olímpicos do Rio, depois porque paramos de produzir noticiário ruim, pelo menos por enquanto. Nossos dirigentes deram uma trégua e no futebol, a vitória contra a Ponte, volta a acalmar os ânimos que andavam bem exaltados.
Para gente ter alguma ideia, a discussão da semana ainda é Neto Berola em lugar de Kleber. Pouco, muito pouco, se levarmos em conta tudo que fizemos nos últimos meses. Claro, é cedo, ainda não completamos uma semana da chegada do novo treinador. Mas particularmente já acho bom não produzir mais noticia ruim, coisa que vinha se tornando rotina na vida do Coritiba.
Ruim por perder Kleber, mas bom por ter Berola, que na minha opinião ainda vai da alegria à otcida alviverde. Pelo menos quando entrou mostrou vontade e como poucos, conseguiu tocar a bola finalmente em direção ao gol. Joga pra frente, parecendo ter fome de acertar, louco pra desencantar aqui.
Também me parece ser positiva a vontade que vejo em Berola, de acertar, de mudar o curso da sua história recente que até agora não é positiva, com muito banco e pouca eficiência no papel que lhe cabe à frente destes últimos times por onde passou.
Disse alguém por aqui, outro dia: “e lá vem o torcedor novamente se iludir com mais uma vitória, apostando em nova fase”. Somos isso sim, mas também somos chatos e muito exigentes. Na verdade tem gosto pra tudo aqui. Tem os mais ou menos, os mais e os menos.
Me pego sempre alternando entre os positivos e os decepcionados, mas você nunca vai me ver compondo o time dos pessimistas. Ainda consigo acreditar em melhores dias, nem que ainda seja para brigar para se manter entre os grandes da Série A. Coisa pequena, eu sei, mas é o que temos para o momento, como já disse aqui estes dias.
Ano que vem teremos uma nova oportunidade para rever nossas posições politicas dentro clube e mais uma vez tentar mudar o curso da cruel história recente do Coritiba.
Prefiro acreditar que Berola vai funcionar e que a partir disso, Carpegine ganha mais um problema: como montar um ataque a partir da volta de Kleber, ainda contando com Kazim.
Aliás, acho que este será nosso ataque daqui pra frente. A de um time que ainda não tivemos, com Kleber, Kazim e Berola. Torcendo para dar certo, e ansiosa expectativa que Juan volte a encontrar o futebol que jogou até o final do Paranaense. e que Ruy e Gonzales voltem a ser opção no meio. Assim Carpegiane terá finalmente o que este Coritiba tem de melhor para oferecer ao seu torcedor, para este ano.
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