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Arquibancada
De todos os goleiros citados no texto acima, que se refere à campanha que propõe dar ao goleiro Wilson a camisa 10, todos eles eu vi jogar, com exceção de Reis.
Alguns comentaristas do site sugerem Vanderlei como outro grande nome de destaque no arco Coxa - Branca. Eu não iria assim tão longe. Vanderlei foi um bom goleiro, mas Wilson se sobressai justamente pela fragilidade do time que defende. Em especial pelas “roubadas” que a zaga Coxa tem colocado nosso arqueiro. E olha queimão não é de agora.
Tanto os goleiros citados, como Vanderlei, tiveram times bem melhores que este que deram para Wilson defender. Wilson tem sido muito ou o principal responsável por vitórias, quando pode fazer algo para ajudar.
De todos os citados, Mazzaropi, Manga, Joel Mendes, Célio, Jairo e Rafael, talvez Rafael tenha sido o mais importante, mas por conta de sua liderança e por algumas defesas que fez nas fases finais daquele brasileiro do 85. Mas nem mesmo Rafael fez uma sequência de defesas absurdas, nem gols a favor e nem ousou ser cobrador de pênaltis, como Wilson está fazendo.
Por isso, é muito mais pela história, da mística da 10, da importância dela dentro de um time, que concordo que a 10 do Coxa, seja de Wilson.
Uma homenagem perfeitamente justa a quem merece reconhecimento, entre tantos que nem vestir o “manto sagrado”, mereciam.
Dar a 10 a Wilson, é o mínimo que esta diretoria pode fazer a este atleta que além de andar salvando o Coritiba, parece ser um dos poucos que realmente se importa com esta situação em que se encontra o Coritiba neste Brasileiro.
Wilson é o retrato da felicidade quando tudo dá certo e é tristeza no fracasso.
Se a velha máxima diz que todo bom time começa com um bom goleiro, no Coritiba, onde quase tudo é diferente, Wilson começa a provar o contrário.
Se no futebol da garotada na rua, o menos talentoso é o goleiro, Wilson começa a provar que além de talento um goleiro também pode ser o 10.
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26 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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