Arquibancada
Nem o mais otimista torcedor Coxa acertaria o resultado de 3x4 contra o Inter, no Beira-Rio, e nem o mais pessimista torcedor do Inter contaria com a derrota num placar de 7 gols, 4 a favor do Coritiba. Valeu pela quebra do tabu, pelo placar, pelo empenho e dedicação de no momento certo ter cabeça para decidir a favor, um dos maiores problemas do time neste inesquecível 2023.
Mesmo que alguns torcedores demonstram o renascimento da esperança pela manutenção na série A, minha expectativa segue sendo a mesma de antes, ou seja, nada mudou.
Não fosse a expulsão do zagueiro Vitão, aos 8 minutos da primeira etapa, desarrumando o time gaúcho, o Coritiba seria o mesmo de sempre, creio. Além, é claro, vale ressaltar a atuação da arbitragem que, historicamente promove as mesmas lambanças contra o Coritiba. Desta vez, surpreendentemente, além de rever alguns lances, alguns tanto contra como a favor do Coritiba.
Terminaremos o brasileiro de 2023, com todos os clubes reclamando de arbitragem. Uns mais e outros menos. Guardadas algumas exceções, o problema da arbitragem brasileira é a falta de profissionalismo e clubismo. Por isso, festejo um jogo com tantos pênaltis, ter pelo menos a metade a favor do Coritiba.
Concordo com alguns amigos que se manisfestam admitindo que se tivesse tido um pouco de sorte, o Coritiba provavelmente não estaria pagando este preço alto pelo iminente rebaixamento, mas consigo ver apenas uma situação ligeiramente confortável, ainda dentro da zona de rebaixamento e não com esta pontuação tão distante do 18º, agora o Vasco da Gama. O problema ainda é a regularidade que só é possível com qualidade, que o Coritiba não tem. E isso vai do gol ao ataque.Uma linha de frente que não é assim tão eficiente na marcação de gols, como o goleiro que erra em lances capitais, em atuações inexplicáveis na mesma partida.
Ainda sigo achando que 2023 será um ano para ser esquecido, ou para nunca mais esquecer, que é para não cometer os mesmo erros.
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