
A Turma do Vô Coxa
Vocês se lembram dos personagens os Sócios, Gilmar, Niltinho e Bigode?
Pois é, faz tempo que não faço uma tirinha com eles, e eu descobri o motivo: a ausência de cerveja no Couto Pereira.
Cerveja é essencial em um jogo de futebol, seja em um jogo fácil, seja em um jogo chato, seja em um jogo complicado, seja em um terror de jogo (como o último no Couto Pereira contra o Cruzeiro).
Em um jogo fácil, nada melhor pra comemorar os gols tomando uma gelada. Lembro de uma tirinha que me inspirei graças ao meus primos e à turma deles, que assistem na Mauá. Cada gol do Coxa era uma rodada de cerveja pra galera. Aquele jogo foi 5 a 0. Imagina como eles saíram do jogo.
Em um jogo chato, não tem coisa melhor do que dar um tempo e ir no bar pegar uma.
Em um jogo complicado, nervoso, onde ta 2 a 1 pro Coxa e o outro time não para de pressionar, se você não estiver com uma cerveja na mão, você fica maluco. Quase “infarta”!
E em um jogo como este último, três a zero na cabeça, ao invés de vaiar, xingar, sofrer, é só pegar uma cerveja com os amigos e começar a conversar sobre a política, a economia, sei lá, sobre qualquer outra coisa menos futebol.
Um ponto forte desta ausência de cerveja no estádio de futebol é que os beberrões sócios economizaram juntos quase R$ 6.000,00 reais.
É só fazer as contas, desde a proibição foram o quê, uns 60 jogos? Cada um gastava em média 30 reais em cada jogo. 30 x 60 = 1800 x 3 (cada um dos sócios) = 5.400 reais.
Mesmo assim eles me falaram que não valeu a pena.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)