Bastidores COXAnautas
"A justiça tarda mas não falha". Ditado popular que nem sempre parece verdadeiro no nosso mundo de hoje, mas que resume bem o que aconteceu na partida de ontem na Vila Belmiro.
O Coritiba foi gigante, se comportou como tal e não tomou conhecimento do fator campo, da torcida e da arbitragem. Como deve ser e como a torcida quer ver.
Mesmo com as dificuldades, saindo atrás no placar, o Coxa buscou o jogo e a virada a todo o momento. Quando estava próximo, veio mais um gol do adversário, depois aquele pênalti que mudaria tudo. Quando o grande Edson Bastos fez a defesa - e que grande defesa, pois a cobrança foi excelente - a história mudou. Mesmo com a parcialidade total do árbitro para o time da casa, que estava irritando os jogadores e torcedores, o time soube se segurar, soube se comportar, soube esperar, soube atacar e persistir.
A vitória dessa persistência que veio coroar a noite aos 42 minutos do segundo tempo mostra que não importa se o jogo é fora de casa, se o Coxa jogar pra frente e pensar em vitória as chances são muito maiores de consegui-la. Se o Coxa deixar aquela ideia mesquinha de jogar pelo empate fora de casa, nós podemos vencer qualquer time. Podemos vencer qualquer torcida. Podemos vencer qualquer esquema de arbitragem, podemos vencer times do eixo, times de fora do eixo, podemos alcanças coisas grandes!
Como é bom ver o Coritiba jogando assim. Caso a vitória não viesse, ficaríamos com aquele gostinho misto entre satisfação e frustração, quando jogamos bem, merecíamos mas por detalhes ficamos no quase. Mas ela veio, a justiça veio! No finalzinho o destino colocou aquela bola no nosso ataque, 4 contra 2 e quando todos esperavam o passe, Léo Gago surpreende e faz o gol. Um gol que pareceu simples, fácil, mas que recompensou toda a dedicação, todo o suor, toda a busca.
Um gol que fez justiça.
Sem pensamentos positivos não chegamos a lugar algum. E fazendo como o Coritiba fez hoje, podemos ir mais longe do que imaginamos. Já pensaram?
Fiquem com Deus.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)