Bola de Couro
Amigos, desta vez não vou analisar o atleTIBA (limito-me a dizer: como é bom ganhar deles!). Muitos já o fizeram e quase tudo o que havia a ser dito já o foi.
Pretendo analisar não a arbitragem propriamente dita como o título parece sugerir, mas os reflexos da mesma, a partir do que passou a aparecer hoje como tendo partido do poderoso-chefão dos rubros.
O homem maior dos rubros, segundo coluna de hoje do sr. Mafuz, teria debitado a derrota deles no atleTIBA à arbitragem, e por isso pretende que as finais sejam realizadas com árbitros de fora. A mesma coluna, que tem como linha de conduta sempre ver as coisas pelo viés atleticano e contra o Coritiba, o que não é novidade e surpreendente seria o contrário, desmascara a afirmação do presidente do rival só com o seu título: “Velha desculpa”. Nada mais seria necessário. Cabe lembrar também que, fugindo um pouco às suas características, na coluna de segunda-feira o sr. Mafuz reconheceu como inquestionável a vitória do Coritiba, afirmando: “O Coritiba ganhou o jogo (4 x 2) mereceu ganhar com sobra”, não se agarrando em nenhuma desculpa a respeito da arbitragem, certamente porque nenhuma margem para tal havia e não há.
E na mesma segunda-feira, o colunista Carneiro Neto, também identificado com o rival, mas sem dúvida jornalista respeitável, comedido e coerente, encerrou a coluna afirmando peremptoriamente “Excelente a arbitragem de Antonio Denival de Moraes”.
É o que basta para afastar a bengala em que se ampara o comandante rubro. Mas a nós pouco se dá. Pode vir arbitragem de outros estados, de outros países ou até de outros planetas. Basta que seja honesta e competente. Não queremos favorecimento nenhum. Apenas não queremos condicionamento e nem tendenciosidade. De qualquer modo, que a direção do Coritiba fique alerta pois deve saber com quem está lidando.
Não encerro sem registrar um pouco de perplexidade com a atitude paradoxal de alguns coritibanos que querem ver impedimento ou pelo menos dúvida no lance do gol do Lincoln. Não houve impedimento. Revejam o lance. E se houver alguma dúvida, ainda assim ela deve prevalecer em favor do gol. O objetivo do futebol é marcar gols e não marcar impedimentos. Na dúvida, deve-se deixar o lance correr e não interrompê-lo. Tal como no direito penal onde na dúvida se absolve o réu, ou seja, é ele deixado livre, no futebol em lances de ataque as diferenças milimétricas não devem impedir o prosseguimento da jogada, pois o esporte foi concebido com a finalidade de serem feitos gols e não de impedi-los por qualquer pretexto não claro.
Sou sócio, ajudo a construir o meu Coritiba.
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