Bola de Couro
Amigos, estou com dificuldades para escrever a coluna, uma vez que, de tanto gritar, vibrar e depois rir e gargalhar com a conquista de mais um título em cima “deles”, sofri cãibra nos músculos faciais e estou sob efeito de relaxantes musculares. Mas algo dá para produzir, até porque em já tinha alguma coisa preparado, pois tinha certeza de que ganharíamos, mesmo que na disputa em penalidades.
Como não consigo parar de rir, agora ouvindo pelo rádio a nossa festa não vou comentar o jogo, pois hoje é dia de apenas festejar e tripudiar sobre eles (ou vocês estão pensando em outra coisa nesta hora?). Nos próximos dias voltarei com comentários sobre o a campanha do time, os jogadores, o técnico e a direção.
Como a vingança é prato que se come frio, em razão da coluna de certo jornalista publicada na sexta feira, e da nota oficial de baixo nível dada a público pelo rival no sábado, entendi de selecionar algumas frases que, penso, podem se aplicar à situação criada desde então até a conquista do título. Confesso que, além dos nazistas e de George Sand, meus conhecimentos esbarram nos nomes dos demais frasistas, a respeito dos quais nunca havia ouvido falar, mas os encontrei no site www.pensador.uol.com.br que presumo ser sério.
Primeiro, lembro frase atribuída a Goebbels sobre Hitler, quando este ainda não era o Fuhrer: “Esse homem é um perigo, ele acredita no que diz”.
Como diziam os letreiros dos filmes antigos, qualquer semelhança com personagem real poderá ser mera coincidência (ou não?).
Depois, já homem forte do regime, dizia Joseph Goebbels, então Ministro da Propagando do Terceiro Reich Nazista: “Uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade”.
Ele assinaria a nota?
Segundo George Sand: “A calúnia e a injúria são armas da ignorância”.
Eu acrescentaria, “e dos que se sabem mais fracos e precisam desviar o foco”.
No mesmo site consta frase de Cristina Navarro Ferrari: "A calúnia é um recurso dos pobres de espírito, e dos incompetentes".
No futebol paranaense sem dúvida é, Cristina.
“Antigamente as pessoas falavam sem pensar;
Elas agora escrevem!” (Mara Chan)
E como, Mara, e como!
E sobre a direção do Coritiba ter agido de forma altaneira e digna, não ingressando no baixo nível proposto pelo rival, anotei uma frase interessante: “A calúnia é como uma vespa que o importuna e, contra a qual, não se deve fazer qualquer movimento, a não ser que se tenha a certeza de a matar.” (Sébastien-Roch Chamfort)
E a matamos, Sébastien, a matamos do modo mais doloroso possível, deixando que tivessem esperança até os últimos minutos para então colocar a tampa do caixão!
Por fim, como hoje é o Dia das Mães, recomendo à direção do rival e ao colunista valioso conselho que minha querida falecida mãe sempre deu aos seus filhos: “Em boca fechada não entra mosca”.
E nem troféu de vice-campeão.
Pronto, voltou a doer o rosto. Estou escrevendo e com o rádio sintonizado, via internet, em emissora de Curitiba, acabando de ouvir a narração da defesa do Vanderlei e do gol do Everton Ribeiro e não contive mais um grito de vibração. Não faz mal, melhor doer o rosto do que a alma.
Não poderia encerrar sem expressar meu penhorado agradecimento ao Dr. Domingos Moro por ter obtido a liberação do Guerron para o jogo de hoje. Foi decisivo.
Sou sócio, ajudo a construir o meu Coritiba.
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