Bola de Couro
Na tradição bíblica ou na história do povo judeu, o nome de maior destaque foi Davi, que derrotou o gigante Golias em combate épico-lendário, tornando-se rei, consolidando o império de Israel, construindo uma nação forte. Conquistou Jerusalém, tornando-a capital de Israel e um dos maiores símbolos da cultura judaica. A estrela de Davi, também conhecida como escudo supremo, é outro símbolo da cultura judaica
Nos gloriosos tempos da década de 1970, o Coritiba contava em suas fileiras com um meia atacante, o Leocádio, hoje pouco lembrado, mas muito eficiente ao ponto de que nenhum dos técnicos que passaram pelo clube naquela época deixou de usá-lo. Leocádio veio do Operário de Ponta Grossa e, se lembro bem, foi lançado por Tim e só deixou de jogar no Coritiba quando não tinha mais condições físicas. Era quem preparava as jogadas para Zé Roberto, Kruger, Abátia e outros fazerem os gols. Quem duvidar, pergunte a estes. Fazia também seus gols, mas sua eficiência era do tamanho de sua discrição e por isso hoje, quando a torcida fala nos monstros sagrados do passado, poucos lembram do Leocádio. Tenho certeza de que se os amigos indagarem de um cronista esportivo que viveu aqueles tempos sobre quem foi Leocádio, ele concordará comigo.
Mas e qual a relação entre os dois parágrafos anteriores?
Explico.
É que tudo indica que temos um novo “Leocádio” no time, o nosso rei Davi. Discreto, mas apenas no aspecto de que o seu futebol não parece exuberante. Davi não dá “toquinhos”, “chapéus”, “firulas” não se mostra “fominha”, prefere servir ao companheiro do que se destacar, enfim, não dá espetáculo. Joga para o time, busca o resultado, a eficiência. Talvez por isso não esteja e não será visto como destaque, mas a continuar assim, sem dúvida será o novo Leocádio e o nosso rei Davi que comandará a derrota dos inimigos e a conquista de Jerusalém, esta, esportivamente, um troféu de grande expressão que levará a uma estrela na camisa tal e qual a estrela que os judeus veneram.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)