Bola de Couro
Tendo ido a Curitiba para acompanhar a linda festa alviverde (saí para buscar o título e voltei com a faixa no peito) vi um time mostrando bom futebol e garra e a torcida um emocionante espetáculo de cores, gritos, bandeiras e faixas. Só agora, ao retornar para casa, tive um computador ao meu alcance e por isso chego com um pouco de atraso para comentar a conquista.
Um belíssimo domingo, com temperatura amena e sol, mostrando que a natureza estava enfeitada para ver o grande campeão. Uma belíssima apresentação, valorizada pelo rival que procurou jogar o que sabia e o que não sabia tentando desmanchar uma vantagem “indesmanchável”.
Algumas apresentações de gala, como as do Kléber, do Anderson e do Wilson, e outras tantas seguras.
Claro que a euforia não pode permitir que se afaste um olhar crítico para algumas carências e sobre as nossas possibilidades no campeonato nacional, mas hoje devemos apenas nos alegrar, deixando para depois - embora a disputa esteja logo ali e o calendário do futebol seja dinâmico - a análise do time na relação que terá no enfrentamento dos maiores clubes do Brasil.
Mas vamos ao título da coluna.
A raposa e as uvas é o nome de uma fábula de Esopo, reescrita por La Fontaine. Nessa historinha, uma raposa encontra um parreiral com lindos cachos de uvas e resolve comê-las. Mas por mais que tente, aos pulos, alcançar as uvas, não consegue e se retira dizendo “Afinal, as uvas estão verdes, não me servem”. A fábula, como todas, traz uma lição. Neste caso, para a soberba e as ambições não alcançadas, quando alguns, sem conseguir o resultado que buscavam, desprezam a possível conquista como se isso as isentasse do fracasso.
A lição se aplica exatamente ao falastrão técnico do adversário e a sua direção. Aquele, por dizer que o campeonato estadual não lhe interessava e não honrava o seu currículo e a última por se negar a receber a premiação de vice-campeã. Mas já não tinham até faixas comemorativas do tentado bicampeonato como se viu nas arquibancadas no primeiro atletiba e as redes sociais foram pródigas em mostrar?
Não alcançaram as uvas, a conquista, e como a raposa tergiversam dizendo que afinal o título perdido não lhes interessava. Acredite quem quiser.
Na próxima coluna, farei avaliação do time para o campeonato brasileiro e vou dar a minha opinião sobre a efetivação do Pachequinho como técnico.
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