Bola de Couro
Ontem alcançamos uma boa vitória contra o Guarani, assim se considerando somente o resultado e a posição na tabela, na qual não podemos ser alcançados nem em duas rodadas.
Mas temos que convir que após uma boa primeira etapa, onde com um pouco mais de dedicação e intensidade (palavra da moda no meio futebolístico), poderíamos ter ampliado o placar, a partir de aproximadamente dez minutos do segundo tempo a equipe caiu muito e por dois fatores não sofremos o empate ou até uma derrota.
Refiro-me ao Wilson, que fez duas defesas fundamentais, e ao quesito sorte que tem nos acompanhado há algum tempo e que ontem mandou o pênalti favorável ao adversário bater na trave.
Sei que sorte só tem os audazes e que quanto mais se trabalha e estuda mais a temos. Falta de sorte é também desculpa comum entre os incapazes. Dificilmente alguém tem sucesso ou um time chega até onde chegou o Coritiba sem um pouco de sorte aliada à competência.
Mudando o enfoque, tenho que tem sido fator para quedas de produção do time na segunda etapa de muito jogos o fraco banco de reservas, ou ao menos os que têm sido aproveitados.
Afora os onze titulares, do conhecimento de todos como há muito são ocorria, temos poucas variações positivas. O Rafinha e o Matheus Sales (por quem não morro de amores, mas reconheço que tem se saído melhor) e às vezes o Waguininho parecem ser, dentre os já utilizados, os poucos à altura da equipe. Não dá para querer contar com Bochecha, Jhony, Wellington Carvalho, Valdeci e Guilherme Azevedo. Já nem falo em Dalberto e Willian Alves. Ontem o time caiu muito de produção a partir da entrada dos reservas.
Temos time titular qualificado para vencer a série B, e até para ser campeão, conquista bem encaminhada, mas com o quadro de reservas de que dispomos provavelmente ainda passaremos muitos sustos tal como ontem. Para a série A a equipe terá que ser muito melhor qualificada. Mas isso é para ir sendo pensado com calma e provavelmente já deve estar sendo.
Agora é tratar de saber comemorar e administrar a folgada vantagem que temos na tabela, procurando jogar com os mesmos objetivos que têm sido mantidos. Equipe coesa, firme na defesa, com lampejos de sucesso no ataque e, claro, acompanhada pela sorte que é atributo dos vencedores.
Uma palavra sobre o público presente no estádio. Número um tanto decepcionante, sabendo-se que todos estão com saudades de acompanhar ao vivo. Qual seria o fator que impediu que tivéssemos por completo a capacidade autorizada? Exigência do teste negativo para a covid-19 ou o torcedor se acostumou ao isolamento e ainda prefere ver os jogos no conforto do sofá?
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