Bola de Couro
Não pude assistir ao jogo de ontem, no mesmo horário era a festa de aniversário de seis anos de idade da minha neta. Vocês entenderão quando forem avós. Os que já são sem dúvida compreendem.
Assisti depois aos melhores momentos e, ressalvado sempre que eles não dão com segurança total como foi o jogo, deu para notar que o Coritiba melhorou. Os gols saíram de jogadas trabalhadas e não quase ao acaso como às vezes acontecia. O nosso goleiro, Muralha, em que pese o tenhamos recebido com um pé atrás, se saiu bem nas três intervenções que precisou fazer. Parece que o Rodrigão e o Giovani têm ainda que perder alguns quilinhos, mas mesmo assim foram muito bem. Ainda que o Iago estivesse lesionado, a falta dele e do Kady foram importantes para o time. Há ausências que soam como reforços.
Mas, claro, se por um lado devemos ficar contentes com o resultado, por outro não podemos negar que ainda é cedo para ter segurança e confiança. No primeiro turno também vencemos o primeiro jogo, fora de casa, pelo mesmo placar, mas depois não vencemos nenhum no Couto e perdemos a taça. Como cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça, o negócio é aguardar e observar mais.
A conquista do segundo turno tem um simbolismo para nós, qual seja o nome da taça que se disputa, Dirceu Krüger, o nosso imortal Flecha Loira. Não podemos permitir que caia em mãos estranhas, menos ainda vocês sabem de quem.
Assim, ainda que o campeonato estadual possa estar em segundo plano quando o que mais importa é o retorno à série A, é um título sempre importante, desta vez valorizado pelo nome da taça.
Vamos ver como nos sairemos contra o FC Cascavel, e se conseguiremos a primeira vitória em casa, o que poderá ser um segundo passo de bom começo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)