Bola de Couro
A propósito da minha última coluna, “Medalhões e homens”, recebi e troquei mensagens com um dos mais ilustres leitores do Coxanautas, o Alex, que me honra constantemente comentando diretamente os meus textos.
O objetivo foi contestar a minha afirmação naquela coluna de que a relação custo-benefício da contratação dele não fora das melhores.
O Alex, de modo cortês e elegante, como se sabe é como se conduz, não veio com invectivas ou ataques ao meu texto, trazendo somente números, tanto da sua produtividade no Coritiba como quanto a de vários atletas que integravam o elenco na mesma época, alguns que jamais entraram em campo, ou raras vezes o fizeram, recebendo bons salários, na casa de R$ 50.000,00/100.000,00.
Não vou divulgar os nomes e salários dos atletas a que ele se referiu, assim como não vou divulgar quanto ele informou receber, creio que o Alex não gostaria e evitaria constrangimentos com os colegas, mas vou trazer os números e comparação da sua produtividade, conforme me apontou, copiando literalmente parte das mensagens.
Com a palavra o Alex:
“Joguei 278 jogos e fiz 79 gols no palmeiras.
Joguei 209 jogos e fiz 71 gols no Coritiba.
Onde joguei mais?”
“Xxxxx (referindo-se a um colega de alto salário) joga no clube entre 12/13/14... ele atua por 77 jogos, uma média de 25 jogos no ano e faz 8 gols...”
“2013 eu fiz 28 gols no ano.
No brasileiro fiz 12 gols...
Quem fez mais que no clube fez 5”.
“Eu apenas em 13 fiz 50 jogos.
Xxxxxx 77 em 3 anos + Xxxxx 37 nas mesmas temporadas. 114 jogos em 3 anos, com total de 8 gols e 18 = 26 gols...
Isso é custo benefício...”
Vai aqui uma espécie de direito de resposta. Agradeço ao Alex pelos esclarecimentos e registro – embora fosse desnecessário – que nunca neguei que ele foi um grande jogador, um dos melhores e mais destacados da sua geração, com reconhecimento internacional, e que por isso tem a minha admiração, agora acrescida pelo modo elegante e objetivo com que me rebateu.
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