Bola de Couro
Mais um jogo fora, mais uma derrota do Coritiba. Os maus resultados fora já viraram rotina e embora o torcedor sempre tenha esperança de que dessa vez o tabu será quebrado, nada dá certo.
Ontem, contra o Fortaleza, nem bem o jogo começara e já sofríamos o primeiro gol. Depois o time até que equilibrou o desempenho, mas na segunda etapa o descomprometido Warley, que parece sonolento em campo, perdeu bisonhamente a bola permitindo o segundo gol do rival. Mateus Cadorini – que pelos poucos minutos que jogou mostrou ser melhor do que o cansado e pesado Leo Gamalho - fez um belo gol, parecendo nos dar esperança de buscar o empate. Qual o que, poucos minutos depois uma bola perdida – novamente – propiciou o terceiro gol do adversário e só nos restou ver o tempo passar, monotonia só quebrada pela expulsão do Guillhermo.
E não custa observar que não fosse a atuação do goleiro Gabriel, defendendo o pênalti e outras bolas difíceis, talvez tivéssemos amargado um resultado pior.
Enfim amigos, a nossa situação continua muito difícil. Temos dois jogos fora de casa contra times que estão abaixo na tabela, mas em casa enfrentamos dois times muito fortes, o Flamengo e o Corinthians. Cabe lembrar que nos últimos quatro jogos vencemos um, empatamos outro e perdemos três, o que não é nada animador.
O nosso campeonato está limitado à disputa entre cinco clubes, os quais vêm nos ajudando com maus resultados, mas até quando contaremos com isso?
Temos que pontuar nos jogam que faltam, no mínimo com duas vitórias, ou talvez uma vitória e três empates, para não precisar continuar a escapar muito mais pelo fracasso dos clubes que estão abaixo de nós na tabela.
Além do mau futebol, penso que está faltando mais vontade de vencer por parte de alguns que parecem passear em campo. Uma atitude no vestiário, forte e animadora, é essencial. Não nos termos em que tentava o René Simões, com frases cheias de lugares comuns e de autoajuda, mas com uma sacudida forte. E quem parece não ter compromisso com um bom resultado, como é o caso do Warley (incompreensível a preferência do técnico por esse jogador, que já comprometeu outras vezes), nem deve ser relacionado.
A torcida tem feito a sua parte, tal como fez no penúltimo jogo contra o Internacional, e certamente fará indo em peso até Caxias do Sul, tal como fez em 1992 em Joinville (veja aqui). Por questões de saúde não poderei ir até Caxias, mas estarei representado pelo meu filho Alexandre e o meu neto Vítor. Quem sabe eles terão sorte?
Não está morto quem peleia, continuamos com esperança. Mas não será nada fácil.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)