Bola de Couro
Resultado.
Em um jogo que pode ser qualificado como de razoável a bom, o resultado foi justo, com poucos lances de gol, mas quando destes com exuberante atuação dos dois goleiros. Tivemos prejuízo com a necessidade de duas substituições ainda na primeira parte do jogo, mas a maioria dos atletas se saiu bem. Segundo o treinador do rival – a respeito do qual falarei adiante – teria sido um futebol de baixo nível, afirmação que mostra de um lado que sentiu a nossa força e de outro que desconhece a mística dos clássicos, nos quais dificilmente o futebol técnico se impõe diante da superação dos atletas. O futebol brasileiro realmente vive uma de suas piores fases, mas o indigitado treinador já passou por países do segundo mundo do futebol e não tem parâmetros para tal afirmação.
A arbitragem.
Não podemos nos queixar de nenhum lance capital em que a arbitragem tenha sido tendenciosa, mas sem dúvida o condutor da partida não teve critérios no agir, deixando de marcar faltas claras, a maioria em nosso favor, e especialmente deixando de expulsar o técnico Osório diante das provocações que fazia aos torcedores.
Xuxa.
Quem teve infância nos anos 1980 deve se lembrar da Xuxa, apresentadora de TV que tinha um bordão “beijinho, beijinho e tchau, tchau”. Acredito que o treinador Osório tenha sido fã da apresentadora, tantos foram os beijinhos que mandou provocadoramente para a nossa torcida. A atitude infantil, para não dizer de moleque, deveria ter levado o árbitro a expulsá-lo, tal como comumente fazem quando jogadores comemoram gols provocando a torcida adversária.
O time.
Uma análise breve de algumas apresentações.
Natanael, por muitos contestado e injustiçado, fez uma excelente partida, Tudo indica que finalmente temos um goleiro confiável, depois de tantos anos suportando tipos como Muralha e Gabriel. A zaga, embora ainda não tenha sido testada contra um bom ataque, é bem melhor do que a do ano passado, responsável direta pela nossa queda. Temos jogadores promissores tais como Frizzo, Brandão e Figueiredo, entre outros. Destoou completamente o Wesley Pomba, fraquíssimo (observem a jogada em que o zagueiro atleticano cabeceou contra o próprio gol e verão que a bola veio para a cabeça do Pomba e ele se abaixou, evitando o que seria um gol).
Enfim, não podemos negar que temos um time bem melhor do que os dos últimos anos. A conferir na Copa do Brasil e quando do início da série B.
A dor.
Uma lástima a perda do nosso diretor de futebol, José Domingos Chávare Júnior, com apenas 57 anos de idade, que vinha mostrando um excelente trabalho nas dispensas e contratações. Estava “virando a chave”. Espero que a direção da SAF saiba, sem precipitações, mas com alguma brevidade, encontrar um profissional à altura para substituir o Chávare.
Justificativa.
Estive afastado deste espaço por razões de saúde, em caminho de recuperação. Senti muita falta e prometo que vou voltar a escrever colunas, sempre que possível.
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