Bola de Couro
Que jogo! Que vitória! Faltam adjetivos para exprimir a euforia que sinto e retratar fielmente o que vi.
Uma vitória histórica não só pelo placar folgado como pela impecável atuação do time todo. E ainda por acontecer na casa do adversário, que se autoproclamava o melhor time do Estado. Ah, e no piso de plástico que os favorece.
Mas quem distinguir na apresentação de hoje? O Wilson, sem dúvida, um grande goleiro e líder da equipe. O Werley igualmente, um “muro” na defesa e autor do gol que abriu o caminho para a goleada. Rodrigo Ramos que anulou as idas do rival pelo seu lado. O Juninho, sério como nunca. Willian Mateus, seguro. Iago, com um golaço e confirmando a previsão de um leitor (Sergio H.) em comentário na minha coluna do dia 24 último quando disse que ele estava predestinado a brilhar no atletiba.
E o Galdezani? Impecável. Henrique Almeida também, sabendo jogar muito para o time mesmo que aparentemente pouco se mostrasse. Perdeu um gol, mas isso é do jogo e ele está perdoado já que muito mais fez, especialmente o precioso passe para o nosso terceiro gol.
Todos, inclusive os substitutos foram muito bem.
Mas os maiores destaques foram Anderson e Kléber.
Anderson por ter sido o elemento pensante time e mostrar que, ao contrário do que se dizia dele no Internacional, gosta de jogar futebol e parece que gosta do Coritiba, o que é muito importante.
E se há um destaque dentre os destaques, escolho o Kléber. Não só por ter “desencantado” vencendo atletiba e marcando gol, como pelo permanente espírito de luta e pela entrega total no jogo até ser substituído por estar exausto depois de levar os adversários a se perder sobre quem o marcava de tanto que se deslocava em campo. E sem dúvida foi esse seu espírito aguerrido que levou jogador do adversário ao descontrole e agressão e consequente expulsão, isso depois de alguns se revezarem nas faltas violentas que sofreu.
Por fim, seria injusto não ressaltar o papel fundamental do Pachequinho. Escalou bem o time e do mesmo modo soube fazer as substituições, especialmente com a entrada do Neto Berola que entrou para manter a bola com o nosso time e por pouco não marcou o nosso quarto gol. O Pachequinho sem dúvida foi importante para a vitória.
Vamos então ao Couto Pereira no próximo domingo – estarei lá – para comemorar mais um título, com sabor especial quando alcançado diretamente contra o rival rubro-negro. A euforia de que nós, torcedores, estamos tomados hoje não deve contaminar o time. Confiança plena em um bom resultado para alcançar o título, mas sem menosprezar o adversário, mantendo os pés no chão e jogando com consciência de que no futebol às vezes o imprevisível prega peças. Só uma hecatombe nos tira esse título. Mas cautela bem dosada com confiança e segurança nunca é demais.
Vai ser lindo ver o Couto Pereira lotado e ao final do próximo dia 7 ver a torcida a gritar mais uma vez que somos campeões.
Em tempo: Para não passar em branco, de quem foi o suposto impedimento que levou o árbitro a anular o que seria o nosso terceiro gol na primeira etapa? Será que foi do Wilson?
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