Bola de Couro
Obtivemos um excelente resultado ontem, contra o Internacional. Em condições normais, quando um clube está bem, empate, mesmo fora de casa, não pode ser considerado excelente, apenas bom, mas considerando o que o Coritiba nos ofereceu neste ano e que se tratava de enfrentar o líder do campeonato – invicto em seus domínios – sem dúvida foi um ótimo resultado.
E mais será se for o ponto de partida para uma virada, com obtenção de vitórias suficientes para que fiquemos fora do tão temido rebaixamento e quem sabe até com uma vaga para disputar a Copa Sul-americana.
Tivemos um mau primeiro tempo, quando poderíamos ter iniciado vencendo não fosse a imperícia do Ricardo Oliveira e talvez com empate sem gols não fosse a falta de impulsão do Rodolfo Filemon. Mas voltamos do vestiário melhor postados em campo e já nos primeiros minutos empatamos. A partir de então foi um jogo rigorosamente igual, com chances semelhantes para ambas as equipes e o gol do empate nos fez justiça.
A elogiar as performances do Sabino, do Mateus Sales e do Giovani Augusto, os três destaques do time.
E a lamentar a insistência com o Rodolpho Filemon, fraco zagueiro que, quando não é o responsável direito pelos gols que tomamos, no mínimo é cúmplice na falha defensiva que resulta em gol do adversário. Estranho é saber que o novo técnico disse já o conhecer de outros carnavais, mas mesmo assim optou por ele quando o jovem Henrique vinha se firmando na posição. Coisas do futebol que nós, meros mortais, não alcançamos.
Novamente falha a apresentação do jovem Nathan Fogaça, que não pegou na bola e quando o fez foi para perdê-la. Aliás, das substituições feitas, somente a entrada do Henrique foi positiva, o Yan Sasse marcando presença mais uma vez por receber cartão amarelo, e novamente por cotovelada.
O técnico está chegando e precisaria de tempo, mas o problema é que não temos tempo, estamos muito atrasados na tabela e a recuperação é urgente. Por sorte o próximo jogo será somente no dia 16 e teremos oito dias para preparação. Vencer ao Bahia, e daí engatar bons resultados, será fundamental para poder crer se temos ou não chances de terminar o campeonato com mínima dignidade.
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