Bola de Couro
Finalmente as tão esperadas eleições e finalmente nos livramos de uma das piores – se não a pior – das administrações que já passaram pelo Coritiba, com um forte recado de rejeição nas urnas, ao tempo em que o novo, a chapa Coritiba Ideal, obteve uma vantagem de votos cuja dimensão não lembro que tenha ocorrido em outra eleição, alcançando folgada maioria absoluta quando na última disputa o vencedor fez apertada maioria relativa, com um pouco mais de um terço dos votos.
A tarefa da nova administração, que hoje se inicia, não será nada fácil. Reconstruir um clube em frangalhos, desacreditado e a caminho de piores tempos se não fosse interrompida agora a descida acentuada que sofremos nos últimos seis anos, especialmente nos últimos três.
Confio na nova administração, seja pelos nomes que a integram, ou seja pelos planos apresentados à torcida. Esta deve ter paciência, não se muda uma situação de caos como a do Coritiba em poucos meses, talvez nem em poucos anos. Propor soluções mágicas e imediatas seria irresponsabilidade. Importante é que estamos despertando e recomeçando e, como na música de Ivan Lins, poderemos dizer “vai valer a pena ter amanhecido”.
Estaremos acompanhando a gestão com olhar, acima de tudo, de amor coritibano, sempre confiante, propositivo e incentivador. Nem por isso, quando nos parecer necessário, apontaremos possíveis erros e tentaremos influencia nos caminhos.
Ao presidente Renato Follador, seus vices Glenn Stengler, Juarez Moraes e Silva, Marcelo Almeida e Osíris Klamaz – e ainda o Vilson Ribeiro de Andrade - nossos cumprimentos e votos de confiança no sucesso.
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Faço questão de registrar a postura do Vialle, coxa-branca histórico, que com dignidade soube receber a derrota, cumprimentar os vencedores, pedir união dos coritibanos e se colocar a disposição para ajudar a nova gestão. Atitude altruísta, compatível com homens de caráter.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)