Bola de Couro
Só hoje escrevo sobre o jogo do Coritiba contra o Figueirense. Assisti a partida fora de casa, em outra cidade, e não tive tempo de traçar algumas linhas.
O jogo - ao contrário do anterior contra o Sport quando, como disse em coluna anterior, o futebol(?) apresentado pelas duas equipes justificaria devolver o preço do ingresso aos torcedores – foi muito bom, com as duas equipes tentando o gol e sem apatia.
Eles tiveram duas chances imperdíveis, ambas impedidas pela boa colocação e atuação do Alex Muralha, que defendeu o pênalti e quase no final do jogo duas bolas em ataques dentro da pequena área. Mas nós também quase vencemos, colocando uma bola na trave. De elogiar a zaga, onde o Sabino vem se destacando e que melhorou depois da entrada do Nathan Ribeiro.
Enfim, um bom jogo e um bom empate, pois atuamos a maior parte do tempo com um jogador a menos, injustamente expulso, pois o primeiro lance em que recebeu o cartão amarelo nem falta foi.
Talvez nos saíssemos melhor se o Jorginho não errasse nas substituições, como de regra tem ocorrido. O Kelvin surpreendentemente estava muito bem, e penso que em vez dele quem deveria sair era o cada vez mais lento e improdutivo Rodrigão que, não fosse o passe de peito que deu para o Juan Alano na elaboração da jogada do gol, nem se notaria a sua presença. E o Igor novamente muito mal, pesado e lento, nem parece um jovem saído das categorias de base, mas como entrou no lugar do Rodrigão, ficou o seis por meia dúzia no nosso ataque.
Assim, ainda que a tangente classificação na tabela, a proximidade dos adversários e o fato de que temos dois jogos fora, um dos em casa contra o forte Bragantino, aos trancos e barrancos estamos nos mantendo na luta. Espero que consigamos sucesso e confirmemos a vaga antes do jogo contra o Vitória ou então que contra eles devolvamos o que ocorreu na última rodada de 2017.
Com esperança, mas com muita tensão e temor.
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