Bola de Couro
De ontem para hoje tivemos dois eventos dolorosos.
O primeiro foi a constatação de que o Coritiba não tem elenco. O time que jogou ontem, constituído praticamente só de reservas, foi um desastre. Os vídeos dos gols do adversário deveriam ser guardados para serem usados por treinadores em aula “como não deixar cabecear na área”.
E pior, jogaram os “cascudos”, os contratados neste ano e os já refugados de temporadas passadas.
Quem contrata no Coritiba? O diretor de futebol Augusto Moura de Oliveira, com um currículo modestíssimo para as necessidades e grandeza (histórica, não do momento) do Coritiba? Ele houve o Tcheco, que até agora não disse ao que veio? E o Pereira? Não é possível que com dois companheiros com larga vida futebolística possa ter buscado o Benitez, o Alan Costa, o Alex Alves, o Pablo (o homem que está há mais de dois anos sem marcar gols!) e Simião (meu Deus!). Se ele os ouviu, nossa situação é pior do que parece. Infelizmente, em termos de contratações no Coritiba só houve mudança para pior. Refugos contratados e refugos reintegrados (Ruy e Thiago Lopes).
Houve algum entusiasmo da torcida com a conquista do primeiro turno do campeonato estadual, mas não nos iludamos, isso é muito pouco, haja vista o nível dos times (em que pese até os aspirantes do Atlético tenham nos vencido). E muito menos ainda para aspirar o retorno à série A do campeonato brasileiro.
A torcida do Coritiba vem sendo ferida e suportando dores há muito tempo. Quem, na administração do clube pode fazer autocrítica e dar um tratamento de choque de modo a mudar os rumos e não permitir, dentre outras coisas, contratações como as que fizemos até agora?
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O dia de ontem nos trouxe uma notícia muito triste, qual seja o falecimento do pai do Marcelo Carneiro, o advogado e professor Manoel Carneiro, figura emérita no meio forense de Curitiba. Ele se foi, mas o seu conceito e bons ensinamentos ficarão marcados na vida dos que foram seus clientes e alunos, e especialmente nos familiares.
Certamente é uma dor insuperável para o Marcelo e familiares, ainda mais cumulada com a recente perda da mãe, o que só o tempo poderá atenuar, apagar jamais.
Ao Marcelo um abraço fraterno e a esperança de que saiba enfrentar como possível for a dor que está sofrendo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)