Bola de Couro
Na semana passada tivemos uma vitória muito apertada contra o Guarany, time que está na parte de baixo da tabela, a cinco pontos da zona de rebaixamento. Apresentação fraca, onde a vitória veio por detalhe, a manter a torcida preocupada.
Sábado, outra vitória conquistada como muita dificuldade, facilitada pela expulsão de um jogador adversário, contra uma equipe que está na antepenúltima colocação e é forte candidata ao rebaixamento. Mais uma apresentação que não convenceu, mantendo-nos temerosos quanto ao futuro do time.
Ambos os jogos em casa, onde a força da torcida normalmente deveria fazer com que os visitantes se encolhessem.
Mas é o que temos, amigos. Não dá para esperar mais desse grupo, a não ser que o Jorginho consiga, o que até agora não vimos, dar algum entrosamento em campo, ou o que se costuma chamar de padrão de jogo para um mínimo melhor aproveitamento. Temos que torcer para que, mesmo ganhando com grandes dificuldades, o time vá avançando e consiga a classificação. Mas muito atentos para o fato de que se estamos em quarto lugar na tabela, as três equipes que nos seguem na classificação estão com apenas dois e três pontos a menos, o que pode mudar em uma só rodada. E o que parece pior é que os três primeiros colocados cada vez mais se distanciam, de modo que por enquanto estamos disputando uma única vaga.
Não bastassem às más expectativas que a torcida tem em relação ao time, chamou a atenção, tanto quanto o jogo em si, o desentendimento entre o Rodrigão e o Nathan e o Vítor Carvalho, iniciado pelo destempero do primeiro. Se o episódio ocorreu em público, sendo filmado e divulgado nas redes sociais e mídia comum, é de se temer muito que pode estar acontecendo no vestiário e que é escondido do grande público. Se o que vimos é uma amostra, talvez aí esteja uma parte – uma parte só, pois a deficiência técnica é o maior fator – das más apresentações e do período de seis jogos consecutivos sem vitórias. O episódio é preocupante e parece mostrar falta de comando da comissão técnica e direção sobre os “boleiros”.
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Para agravar a nossa situação, a ação judicial que o rival nos moveu pela não cessão do estádio em 2017 foi julgada procedente, resultando em condenação a pagamento vultoso. A tese certamente era controvertida, tanto que o resultado do julgamento não foi unânime ( 3 x 2) pois a recusa na cessão decorria de justo motivo, no meu entender, mas foi outro o entendimento da maioria, que seguiu o relator Luciano Carrasco Falavinha Souza, e infelizmente perdemos mais uma para o rival.
O processo tramitou em ambos os graus de jurisdição por dois anos, o que demonstra que no Paraná o Judiciário é ágil.
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