Bola de Couro
O jogo Coritiba x Corinthians está sendo dado pelos comentaristas como uma partida muito equilibrada.
Sim, até foi, mas quem viu o jogo sabe que se havia um time que merecesse a vitória era o nosso.
O Corinthians é um adversário dificílimo para qualquer oponente, posto que, antes de se propor a criar, preocupa-se em não deixar o adversário jogar, no que foi bem sucedido ontem.
O Coritiba pouco errou, foi a marcação forte do Corinthians e um pouco de azar que não nos deixaram sair com a vitória. Criamos oportunidades de gol e o adversário apenas uma real, que foi objeto de anulação por impedimento. Nossa defesa se saiu muito bem, ao ponto de o Wilson quase não ter que intervir. Até o Dodô, que vinha mostrando falhas defensivas, se conduziu bem. Destaque na meia cancha, e do time, a atuação do Jonas, em que pese a insistência em tentar chutes a gol da intermediária. Mais uma vez, assim como ocorreu no jogo contra o Bahia, o Galdezani não se mostrou o mesmo. Não acredito que a renovação do contrato o tenha acomodado. Na frente, bem Henrique Almeida e Rildo, e evidentemente fora de forma o Alecsandro.
E se o time se conduziu bem até perto do final do jogo, ao final decaiu muito pelos erros do técnico nas substituições. Henrique Almeida vinha muito bem, assim como o Rildo. O argumento de que o primeiro foi substituído por estar presumivelmente cansado não resiste à constatação de que cansado há muito estava o Alecsandro, com pouca participação no jogo. Iago entrou muito mal, bem abaixo do Rildo, e o ingresso do Neto Berola quando faltavam apenas dois minutos para o final do tempo regulamentar foi a típica substituição para mostrar que o técnico fez algo, pois nem tempo de pegar na bola o substituto teve.
De qualquer modo, se a apresentação foi de razoável a boa, preocupa o fato de que, disputando seis pontos como mandantes, só conseguimos dois, obrigando-nos a buscar compensação em jogos fora de casa. Vejamos como o time se comporta contra Grêmio e Cruzeiro, fortíssimos adversários. Serão jogos para conferir se temos mesmo bala na agulha e o que podemos aspirar no campeonato.
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