Bola de Couro
Ontem, uma vitória fundamental e indispensável, em que pese contra um dos adversários menos qualificados da série B, como foi na semana passada contra o São Bento, e que teve mais chances de gol do que nós. Mas o Coritiba soube ser eficiente nas duas finalizações e é o que basta para saber vencer o jogo.
Alex Muralha foi muito bem, e me parece mais tranquilo do que o Wilson que está sempre a reclamar da defesa.
A nossa zaga não é confiável, nem tanto pelo Sabino, mas o Walisson Maia é o que se pode chamar de “estabanado”. Isso é um problema, pois os que restam são o Romércio, que também é fraco e pensa ser eficiente jogando todas as bolas que consegue interceptar para fora, e o Rafael Lima, que no ano passado mostrou não merecer confiança. É um problema sério e que poderá nos trazer prejuízo logo adiante. A direção de futebol tem que ver isso, e logo.
Na meia cancha, o Matheus Sales mostrou estar bem acima do Vítor Carvalho, pois ao menos procura tentar entregar a bola em boas condições para os companheiros, e não para o adversário. O Luiz Henrique é um lutador, mostra muita raça e potencial para evoluir, mas ainda não convence como o nome ideal para a meia cancha, aliás outro ponto fraco do fraco elenco do Coritiba.
Como sempre o Rodrigão, como todo bom artilheiro, ainda que possa em certos momentos parecer apagado no jogo, nos lances fundamentais sabe aparecer e definir.
Mas amigos, ainda que alegre com as duas vitórias consecutivas, e desejando que elas se repitam, não podemos deixar de lembrar que nosso time é limitado. Ontem, mais uma vez, a torcida foi fundamental para o resultado. Mas como será fora de casa, onde até agora vencemos apenas o modestíssimo Guarany, quase que acidentalmente? Aguardemos para sentir se o time evolui, mas enquanto isso rezemos.
O título da coluna é em homenagem ao Giovanni. Desde que chegou no clube, no início da temporada, se aguarda, em vão, que entre em forma física. Mas em todos os jogos, e ontem não foi diferente, participa como se tivesse vindo de uma boa feijoada, quando, quem gosta sabe bem, ao final fica-se com uma grande preguiça e vontade de dormir. Pois é o que vejo no Giovanni, preguiça. Parece que está em campo sem saber bem o que fazer e sem ter ainda digerido uma lauta feijoada que, conforme Stanislaw Ponte Preta, só é boa se tiver uma ambulância de plantão.
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