Bola de Couro
Finalmente uma boa apresentação do Coritiba.
Desta vez contra um adversário que tem feito campanha de regular a boa, e que chegou a Curitiba com o título de o visitante mais incômodo, tantos que foram os seus bons resultados fora de casa. Não os fraquíssimos São Bento e Vila Nova, os quais vencemos sem convencer.
Ontem, em que pese o apagão que tomou conta da equipe a partir da metade da primeira etapa, e que nos trouxe por alguns minutos o fantasma de fracassos, a equipe soube se reanimar e voltar a jogar bem no segundo tempo, conquistando a vitória com um belíssimo gol, qualificado desde o drible que o Alano deu no adversário ainda na intermediária.
Do meio para a frente a equipe foi muito bem, em alguns momentos excelente. Destaques para Matheus Sales, ao que tudo indica deve ser titular absoluto na meia cancha, João Alano e Rodrigão, aquele não só pelo gol e o último pelas duas assistências precisas que fez, enquanto o jovem Igor Jesus parece ter potencial a conferir quinta-feira no Recife.
Thiago Lopes (o seu gol foi claramente mal anulado), Robson e Giovani também se saíram bem, mas os últimos têm que saber se controlar nas reclamações, pois a continuar assim os cartões amarelos se sucederão. O Giovani participou de cinco partidas, em todas sendo substituído a partir da metade da segunda etapa, e já coleciona três cartões amarelos, uma média altíssima, especialmente considerando que não é marcador.
Nas alas desta vez o Willian Mateus foi bem e o Diogo Matheus se mostrou melhor do que o Felipe Mationi, mas nada além de regulares.
A carência do time, que já apontei aqui, ainda é a zaga, especialmente quanto ao Wallisson Maia, de marcante insegurança. O problema é que os reservas imediatos são Romércio, Alex Alves e Rafael Lima, o que deixa claro que a solução não está no elenco e urge encontrar um bom zagueiro.
Por fim, o goleiro Alex Muralha. De um lado, parece que tem a estrela que falta ao Wilson, o qual, embora excelente goleiro, tem uma carreira pífia, em quinze anos de profissional conta com apenas três títulos estaduais e quatro rebaixamentos. Mas de outro, embora não se possa dizer que o Muralha falhou claramente nos dois gols do adversário, nestes poderia ter se saído melhor e em outros lances não despertou muita confiança. De qualquer modo, ainda merece crédito e novas oportunidades.
Enfim, um sopro de entusiasmo e confiança. Vejamos quinta-feira se houve mesmo evolução e o time finalmente saberá jogar fora de casa.
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