Bola de Couro
Debito o resultado de hoje ao azar.
Tivemos muito azar e essa situação de má sorte vem perseguindo o Coritiba há muito tempo.
Esse azar que nos persegue iniciou no dia 09 de dezembro de 2017, um dos dias mais tristes da história do Coritiba, quando a divisão entre as lideranças do clube e a união da torcida organizada elegeu o grupo que está no poder - sem nenhum passado de experiência ou de prática de administração que recomendasse - para nos comandar nesse triênio de fracassos que desde então nos acompanha.
Foi muito azar. A entrada dessa gestão na vida do clube será inesquecível pelos tantos e repetidos fracassos. Que má sorte esse resultado no final de 2017. Ou não, já que a responsabilidade pela escolha foi do quadro social, se bem que sem atingir a maioria absoluta na votação.
E aproximando-se o final da fracassada gestão há quem queira que os mandatos sejam prorrogados, sob o infantil argumento de que se a eleição ocorrer em dezembro – como manda o estatuto – o desempenho do time poderia ser prejudicado já que o campeonato se estenderá até fevereiro. Mais do que está? Com a eleição e posse da nova direção nas datas estatutárias talvez haja tempo para um novo e capaz comando conseguir que pelo menos permaneçamos na primeira divisão no ano que vem, o que a esta altura parece muito difícil.
É o único jeito de afastar o azar que nos persegue, eleger uma nova diretoria com ainda um pouco de tempo para fazer algo. Não que os novos mandatários possam ser acusados pelo fracasso se o clube voltar para a série B, pois a culpa será sempre de quem nos levou a esse estado de coisas. Mas pelo menos restará uma esperança, tênue talvez, mas certamente maior do que em permanecendo os atuais gestores.
***************************************************************************
Enquanto isso, a disputa eleitoral, ainda inoficiosa, está se tornando uma lamentável guerra de informações e desmentidos nas redes sociais, o que mostra que a disputa pelo poder talvez não seja altaneira como eu a idealizo.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)