Bola de Couro
O futuro próximo do Coritiba ainda é uma incógnita.
Um time que se apresentou muito bem contra o Cianorte, mas que há pouco tempo fez dois papelões contra o Cascavel e o Águia de Marabá e que nunca conseguiu vencer ao modesto Azuriz (parece que o Coritiba não se dá bem contra times com nome de animais).
Ainda temos que ver qual é ou será o Coritiba deste ano. É um time que tem qualificação para chegar à final do campeonato estadual e vencer ao rival – que está muito forte – ou, como infelizmente tem sido nos últimos anos, viverá alternando bons e maus momentos, proceder instável e insuficiente para que pensemos em voos mais altos?
O elenco deste ano está bem melhor do que o do ano passado, mas ainda não temos segurança para dizer que isso é suficiente. Temos agora um centroavante qualificado, o Leandro Damião, alguns sendo revelados como parece ser o caso do Lucas Ronier, e outros jogando mais do que no passado, como acontece com o Sebastian Gomes, o nome do último jogo. Natanael e Jamerson continuam instáveis, alternando boas e más apresentações e a zaga, embora indiscutivelmente melhor do que a de 2023, ainda não foi testada por times mais fortes – mas se rendeu facilmente na Copa do Brasil - e temos três nomes que mostraram cartões de visita favoráveis, Giovani Meurer, Mateus Frizzo e Figueiredo.
Por outro lado, Andrey tem sido uma decepção, longe de ser o jogador que já foi. E Robson é o retrato da incógnita que dá título à coluna, pois, depois de se tornar o artilheiro do time no ano, fazendo gols de falta e até de cabeça, parecendo que os seus fãs tinham razão, nos dois últimos jogos se saiu mal, como se voltando a ser o mesmo de temporadas anteriores. Espero que tenha sido somente um hiato de más apresentações e volte a fazer gols.
Então, amigos, temos que ter esperança de que neste ano as coisas melhorem (até porque difícil ser pior do que no ano passado), mas acompanhando o Coritiba desde o final da década de 1950, como é o meu caso, não dá para dizer ainda se já temos o time que ambicionamos voltar a ter. Não o time dos sonhos, até porque no futebol atual a mediocridade parece imperar, mas um bom time, forte e estável, que dê confiança ao torcedor de modo que seja qual for o adversários a equipe se mostre digna de nossa agora remota boa história.
Aguardemos com esperança, esta que nunca nos abandona.
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