Bola de Couro
Na comemoração do aniversário do Coritiba, o presidente Bacellar – que é uma pessoa correta e pode ser um bom administrador, mas de futebol parece que entende muito pouco ou nada - afirmou que neste ano o clube não estaria lutando contra o rebaixamento. Já afirmara, em maio, que neste ano o Coritiba lutaria para se classificar para a Copa Libertadores, certamente imaginando que time para tanto nós tínhamos.
Até poucos dias, o técnico Carpegiani passou a usar uma espécie de metáfora para dizer que estaria com um binóculo longo para ver o Coritiba em uma melhor classificação. Talvez precise mesmo, mas para enxergar melhor o jogo.
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Em maio do ano passado, quando o Raphael Lucas foi tido como um craque, em avaliação precipitada pois o parâmetro foi a sua atuação no campeonato estadual, o presidente Bacellar disse que não o negociaria “nem por 20 milhões de euros” (de euros!) e renovou o seu contrato até 2020. E o que ocorreu foi que o jovem não era o que se pensava e hoje está no Fortaleza, na série C, onde nem titular absoluto é, e talvez nem por poucos mil reais algum clube o queira. E nós o temos contratado até 2020, resultado da ilusão do presidente com o futebol do jovem. Naquela ocasião provavelmente poderíamos tê-lo negociado de modo razoável e hoje o “mico” estaria com outro clube.
Pois agora a revelação é o Raphael Veiga que jogou muito bem algumas partidas, mas contra o Figueirense nem tanto, e no atletiba ficou no mesmo nível de mediocridade dos seus companheiros, além de, a partir do noticiário do interesse de outros times em contratá-lo, ter passado a exagerar um pouco no individualismo.
Talvez seja um jogador de futuro, o momento parece mostrar que sim, mas penso que o Coritiba não está em condições de recusar oferta razoável – falou-se em 10 milhões de reais – por uma aposta. Poderá se destacar mais no Coritiba para ser negociado por valor mais alto, mas também poderá seguir o caminho do seu homônimo. Na situação financeira difícil que vivemos, é de usar o ditado popular sobre valer mais um pássaro na mão.
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Registro meus pêsames ao colega de página e amigo virtual Ricardo Honório, pelo falecimento do seu pai. Nossos pais são os homens que, além de nos colocarem no mundo, nos guiam por ele. O Ricardo perdeu o seu guia, mas não as raízes que certamente ele fincou em sua mente e coração.
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Alguém viu por aí o novo estádio?
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