Bola de Couro
Passam-se os anos e mais uma vez não temos um time confiável.
Vitórias contra os times de menor qualidade, como Andraus e Rio Branco, parecem iludir-nos, mas, quando nos defrontamos com um adversário minimamente qualificado, vemos que entramos em mais uma temporada com um time fraco e que não permite esperanças.
Ontem, assistimos a uma das piores apresentações do Coritiba nos últimos tempos, quando o time da casa, clube histórico pela sua grandeza no passado, parecia estar jogando fora dos seus domínios contra um adversário fortíssimo.
Talvez uma estatística indique que o Coritiba teve mais posse de bola – mais ainda o Morisco, por cujos pés e mãos a bola a toda hora passava – mas a verdade é que foi uma posse inútil e covarde, com toques laterais e recuos que lembraram o time de 2024.
A obtenção de efeito suspensivo no recurso junto ao TJD nos fez mais mal do que bem, pois os suspensos – Josué, Sebastian, Brumado e Filipe Machado – nada produziram. O colombiano corre o tempo todo, mas como uma barata tonta, não conseguindo desarmes e nem fazendo passes. Josué, que deveria ser o armador, foi muito mal e às vezes parece desinteressado. Brumado e Bianchi entraram para fazer o quê?
Enfim, entre os piores destacaram-se todos, exceto o nosso promissor goleiro que logo, logo a SAF transformará em lucro para os seus associados (da SAF, não do clube).
Temos que reforçar muito o time, e o Mozart parar de se auto enganar nas entrevistas, em que sempre parece não ver, ou não querer ver, as deficiências do time.
A continuar assim, o ano promete ser repetição de 2024 em todas as competições e o Coritiba aos poucos se apequenando cada vez mais.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)