Bola de Couro
O título da coluna é uma alusão ao famoso livro com o mesmo nome, mas embora quase nada tenha a ver com o conteúdo da obra o nome me veio à mente por ver ontem um Coritiba que apresentou o que dele infelizmente se esperava.
Pois é, após uns primeiros minutos jogando bem, de igual para igual, aos poucos o Coritiba foi se apequenando e dando campo ao Internacional que na segunda etapa dominou o jogo completamente e sua competência e esforço foram recompensadas com o gol da vitória.
Eu assistia ao jogo ao lado de minha esposa que, atenta, perguntou como um time que jogara razoavelmente bem a primeira etapa, na segunda, com os mesmos jogadores em ambos lados até certo momento, logo passou a ser dominado. Certamente a explicação poderia estar no vestiário, o técnico do Internacional soube mudar a opção tática, enquanto o treinador do Coritiba não.
E as substituições que fez não deram bom resultado. Ruy pedia mesmo para ser substituído, tamanha era a sua má atuação, mas Renê Júnior nada de melhor apresentou. E se o Robson não estava bem, a entrada do peladeiro e dono da bola Welissol foi um desastre. E o que dizer do Sassá, que chamou a atenção pelo fato de após um minuto de sua entrada fez jogada desleal e recebeu o cartão amarelo?
Ontem, em razão da inoperância dos substitutos, ficou confirmado que não temos elenco. O jogo retrato do sofrimento que nos aguarda no campeonato. Talvez com o retorno de alguns dos lesionados,e se o Neilton mostrar futebol, possamos ter um bom resultado aqui e ali para tentar a manutenção na série A. Triste condição de um clube centenário e até algum tempo vitorioso, que tem como meta tão somente não ser “expulso” do grupo de elite.
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Tenho lido aqui e nas redes sociais torcedores propondo que as eleições no Coritiba sejam antecipadas. Não é possível, o estatuto é claro no sentido de que sempre devem ocorrer na primeira quinzena de dezembro.
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