Bola de Couro
Disputamos o clássico contra um time técnica e fisicamente superior ao nosso, temos que reconhecer.
O elenco atleticano é mais qualificado e mais jovem, esse último aspecto visível perto do final da partida quando alguns jogadores do Coritiba se mostravam extenuados e eles corriam tanto quanto antes.
Até então até que fazíamos uma partida razoável, de modo que o resultado de empate parecia satisfatório. Claro que todos nutrindo a esperança de devolver a eles o “crime” que nos fizeram no primeiro turno, quando jogamos uma excelente partida e um erro individual levou à marcação de pênalti para o adversário no final do jogo.
Mas não, quis o destino que novamente um erro individual, bisonho aliás, nos levasse a perder mais um clássico.
O futebol sempre tem o imponderável. Normalmente os times mais qualificados e que se apresentam melhor saem vitoriosos, mas a história está cheia de jogos cujos resultados são inesperados e até mesmo injustos. Era o que eu esperava ontem durante o desenrolar da partida.
Mas também aparecem definições de resultados por erros individuais, repetindo-se ontem no modo desleixado e desqualificado com que o Tony Anderson disputou e perdeu a bola. Um parêntese para um relato. Assistia ao jogo com alguns familiares e quando o indigitado atleta foi anunciado eu me perguntei quantos minutos ele ficaria em campo sem receber mais um dos tantos cartões amarelos e vermelhos que coleciona. A minha dúvida foi respondida da pior forma possível, em lugar de receber punição, o descompromissado jogador é que aplicou uma punição ao time e aos torcedores.
Em agosto a direção havia afastado o se sedizente jogador, por má conduta, mas dias depois, por pressão dos demais atletas, rapidamente aceitou reintegrá-lo. Desde então, quando participou de jogos foi sempre muito mal e algumas vezes indisciplinado. Acertou a direção em um primeiro momento e errou no segundo ao permitir o retorno, tal como quem arranca e replanta uma erva daninha.
O ruim de tudo isso é que mais uma vez resta ao Coritiba aprender com os erros, ainda que infelizmente raramente os supere e o time nos mantenha nesse suplício da perspectiva do risco de mais um rebaixamento.
Aguardemos, tensos, as próximas rodadas.
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