Bola de Couro
O Coritiba anunciou hoje a contratação do nome novo treinador, Jorge de Amorin Campos, conhecido como Jorginho, destacado ex-jogador, campeão mundial pela seleção brasileira em 1994.
Não sei se outros nomes livres no mercado estariam ao alcance das combalidas finanças do Coritiba, mas o nome do Jorginho como treinador não entusiasma. O quadro que publico mostra uma carreira muito instável, com títulos limitados à conquista do campeonato carioca e a Taça Guanabara de 2016, pelo Vasco da Gama. Negativamente destaco a passagem pelo Ceará, que durou quinze dias, com três derrotas em três jogos. E no Vasco em 2018, no Bahia em 2017, no Al-Wast em 2014 e na Ponte Preta em 2014 a estatística foi de mais derrotas do que vitórias.
Mas só nos resta torcer para que ele dê certo no Coritiba. Não há mais o que fazer quanto ao quesito treinador neste ano, de modo que ainda que insatisfeitos teremos que tentar dar força ao novo comandante. Claro que, sem uma mínima qualificação do elenco, que precisa com urgência pelo menos de um zagueiro e outro goleiro (no quadro profissional só temos dois, ou seja, se um se lesionar ou for suspenso, o reserva terá que vir dos quadros da base), ficará mais difícil a missão do treinador.
Ah ele também é integrante praticante de uma igreja evangélica, já tendo presidido – ou ainda preside - o grupo Atletas de Cristo. Nada contra, temos que respeitar a sua convicção e todas as religiões. Mas assim como o Estado é laico e não deve se envolver com igrejas, espero que ele não misture religião com futebol.
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