Bola de Couro
Sábado, no jogo do nosso rival contra o Cruzeiro, fundamental para aquele tentar evitar a queda para a segunda divisão, mal tocada a bola na saída, com nada menos de três segundos decorridos o jogador Rafael Silva tentou acertar uma cotovelada em um adversário e, como errou, imediatamente usou do mesmo recurso contra outro, desta vez atingindo-o de forma dolosa. Talvez seja a expulsão mais rápida da história do futebol mundial.
No mesmo dia, no Maracanã, o Juventude tentava reagir ao Flamengo, do qual perdia por 3 x 2, quando entrou o Nenê, veterano e experiente jogador. Quase tão logo entrou recebeu um cartão amarelo e quatro minutos depois outro por suposta ofensa ao árbitro, sendo expulso. Já havia o Flamengo sido contemplado com um pênalti duvidoso, no mínimo. Hoje o árbitro de campo e o do Var foram punidos pela CBF com afastamento temporário.
Ainda na mesma rodada o Palmeiras foi contemplado com duas penalidades máximas no jogo contra o Fortaleza, ambas no mínimo polêmicas, e igualmente os árbitros de campo e do Var foram afastados.
Afastamento temporário também sofreram o árbitro e auxiliares que atuaram no jogo Vitória e Fluminense, quando um pênalti foi marcado para os donos da casa nos últimos minutos do jogo, sendo decisivo para o resultado.
Na semana passa, quando do vexame do Coritiba contra o Paysandu, o Figueiredo cometeu pênalti tocando com a mão na bola quando esta passava por ele sem nenhum adversário próximo que pudesse tomá-la. Para tanto, como mostram vídeos repetidos à exaustão, o Figueiredo esticou o braço como se quisesse tocar propositalmente na bola. Se não interviesse, a bola sairia pela lateral. Parecia ter entrado em campo só para isso.
Parafraseando Shakespeare, há mais coisas nos subterrâneos do futebol do que supõe a nossa vã filosofia. Ou Cervantes “no creo em brujas, pero que las hay, las hay”.
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