Bola de Couro
Pior do que no ano passado.
No ano passado, ao final da quarta rodada, o Coritiba estava em sétimo lugar, com duas vitórias, um empate e uma derrota. Ruim para quem queria ascender à série A do campeonato brasileiro.
Pois se nada é tão ruim que não possa piorar, no final da quarta rodada do campeonato deste ano o clube se encontra no décimo-primeiro lugar com uma vitória, dois empates e uma derrota. Então amigos, como o que importa no campeonato são os números, já estamos fazendo uma campanha pior do que a de 2018.
É cedo, poderão dizer alguns. Mas isso nos disseram durante o ano passado e foram assim nos levando por muitas rodadas até que vimos o resultado.
Difícil analisar um jogo desse time. A bola bate na canela, passes são errados em profusão, chutes a gol mal feitos e erros defensivos à toda hora. Jogadas minimamente ensaiadas nem pensar.
Romércio é tal e qual o inoperante Thalisson Kelvin do ano passado, Wilian Mateus pouco mais fez do que Fabiano. Giovani muitas vezes parece se esconder do jogo. Juan Alano é um substituto perfeito para o Alysson Farias e por aí vamos.
E o Rodrigão merece um tópico à parte. Errou pênaltis nos dois últimos jogos, ambos batidos com displicência, pois corre para a bola saltitante como uma dançarina de balé. E não se pode esquecer que no que converteu contra a Ponte Preta o goleiro quase pegou em razão do modo infantil como cobrado. Se o Rodrigão pensava que se tornaria ídolo no Coritiba, vai ter que melhorar muito e ser mais responsável, bem mais.
Chamou-me a atenção, no intervalo, a repórter da transmissão da TV informando que perguntou ao treinador Louser o que recomendara para o time na volta para a segunda etapa, obtendo como resposta: errar menos e caprichar nos chutes a gol. Puxa, e eu pensei que para ser treinador precisava ter algo a mais, mas não, basta a obviedade.
E por falar em treinador, perder para o CRB é ruim, mas perder para um time treinado pelo Chamusca é ruim demais.
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