Bola de Couro
Ontem, em Caxias do Sul, quase aconteceu um acidente, ou seja, vitória do Coritiba com o mesmo péssimo futebol de sempre.
Embora nem sempre resultados dos jogos de futebol sejam acompanhados por justiça, o empate contra o não menos técnico Juventude foi um resultado pelo menos justo para eles, quando não imerecido para nós.
O time continua um agrupamento de pretensos jogadores de futebol e, o que chama também a atenção, não tem o mínimo padrão de jogo. Sabe-se que equipes desqualificadas nem sempre são malsucedidas se tem consciência dos seus limites e sabem jogar de modo tático e pragmático. Mas no Coritiba atual, nem uma coisa e nem outra.
Um bando de pangarés – ainda que se possa dar um crédito aos jovens Pablo Moraes e Nathan, que talvez sejam bons e estejam contaminados pela desqualificação dos demais – que não tem uma mínima jogada que se possa dizer resultante de treino. Ou seja, sem individualidades e sem conjunto, nada poderia ser pior.
A bola não passa três vezes pelos pés dos nossos atletas. Alguns, não sei se por desespero ou por se acharem craques, baixam a cabeça e vão tentando passar pelos adversários até que sejam desarmados. Não há ataque, a meia cancha não municia a fraca linha de frente, e nossos defensores, na falta de recursos técnicos, apelam para excessivas faltas. Em uma delas, desnecessária pois o adversário estava perdendo a bola para o Simeão (se não me engano) o zagueiro com nome de detetive de romance norte-americano cometeu uma penalidade totalmente desnecessária e que se revelou fatal.
E nesse Coritiba não há um líder que cobre e comande os companheiros (não, o Wilson não faz esse papel, ele só brada quando deixam o adversário chutar com facilidade). Nenhum time de futebol que possa pretender um mínimo de sucesso pode deixar de ter em campo um atleta que se mostre líder, que aja incentivando e cobrando. A história está repleta de exemplos, não só no Coritiba como em tantos outros times.
Enfim amigos, nada de novo no front. Uma equipe que não desperta confiança, conseguindo um resultado de modo acidental e que não se sabe até onde chegará.
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