Bola de Couro
Ontem mais um vexame dentre os tantos que o Coritiba apresenta para a sua sofrida e cada vez menos animada torcida. Dizer o quê diante de uma derrota para um time que havia nove meses que não vencia um jogo, que ocupa o último lugar no campeonato mineiro e que está na série D das competições nacionais?
Pois hoje não vou analisar a atuação dos jogadores, pois me parece que o furo é muito mais embaixo e há tempo está claro.
Eu não estou dentre aqueles que quando o time vai mal sistematicamente elegem o treinador como primeiro responsável. Quem me segue já leu crônicas nas quais afirmei que diante de um elenco fraquíssimo é muito difícil que técnicos tenham pleno sucesso.
Mas mesmo com um elenco mediano ou fraco, um bom técnico sabe extrair algo de positivo, de modo a que a equipe faça uma campanha pelo menos razoável. Agora, com um elenco fraco e um treinador tanto ou mais, certamente aí não se vai a lugar nenhum. O plantel do Coritiba deste ano é um pouco – talvez um pouquinho- melhor do que o do ano passado e um treinador razoável saberia tirar proveito disso.
Se a contratação do Argel foi um erro, a sua manutenção, mesmo com o fracasso gritante que apresentou no ano passado, foi um erro duplo, talvez gerado pela teimosia decorrente da soberba com que age a atual direção.
Argel é um perdedor, pesquisem na internet a sua carreira como treinador, vinte e três clubes em dez anos, só um deles da primeira linha do futebol brasileiro, o Internacional, para cuja queda para a segunda divisão, pela primeira vez em sua vitoriosa história, ele concorreu de modo significativo.
E ele nos toma por ingênuos, dando entrevistas nas quais parece que o Coritiba está no caminho certo, que um detalhe não permitiu uma vitória, que o time está em formação, enfim, age tal e qual um bom marqueteiro vendedor de ilusões.
Ah, dizem alguns patrulheiros inseridos nas redes sociais e que estão fiscalizando quem critica o atual Coritiba, o Argel quer as vitórias, vejam como ele fica possesso à beira do gramado, gritando o tempo todo com o time e os árbitros.
Quanta tolice. Primeiro porque esse tipo de atitude é a maior prova da incapacidade do treinador. Alguém já viu um técnico vitorioso agir assim? Alguns são veementes, mas jamais beirando a apoplexia como o nosso suposto treinador. Depois porque, em se tratando de um time que está tentando aproveitar meninos, ver estes submetidos a um “professor” com esse temperamento é conduta não deve ser nada estimulante, pelo contrário.
Mas a verdade amigo leitor, é que tudo indica que essa atitude nada mais é do que um teatro do parlapatão, um ator canastrão, visando impressionar incautos. Esse comportamento é muito usual em políticos demagogos e populistas, que enganam a muitos por muito tempo, mas não permanentemente.
Enfim, continuamos geridos por uma direção cujos membros, na maioria, parecem ausentes, enquanto o presidente não tem carisma e nem características de líder, afundando-nos a cada dia, e o time comandado (?) por um bazofiador cuja história jamais poderia tê-lo recomendado para um clube que pretende um dia voltar a ser grande.
Tempos sombrios no presente e à vista do futuro
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