Bola de Couro
Na mitologia nórdica/germânica, Thor era o Deus do trovão, que representava a força. Era o protetor dos camponeses. Forte, alto e loiro, tinha como missão, dentre outras, manter a salvo e em ordem o mundo dos deuses e dos humanos, combatendo os gigantes.
Talvez alguém esteja perguntando, o que a mitologia nórdica/germânica está fazendo no Coxanautas, que é dedicado ao futebol, em especial o Coritiba?
Pois amigo, eu digo que ontem, no jogo contra a Ponte Preta, vi um Deus nórdico/germânico defendendo a nossa área com todas as suas forças e com sucesso, tal como o Thor da mitologia.
Claro que estou falando do Henrique, nosso primoroso zagueiro, bravo e qualificado, que entrou no time na hora certa, dando estabilidade à defesa, com toda a sua técnica e bravura. Bom no desarme, bom nas bolas pelo alto e até goleador como mostrou no jogo contra o Goiás. Vê-se também de suas atitudes que lidera os companheiros e que não aceita erros passivamente. Decididamente, mudou o Coritiba desde que chegou. No jogo contra o CSA, quando ficou de fora, não foi só por isso que tomamos uma goleada, mas foi muito por isso. No momento o Henrique, o nosso Thor, é insubstituível.
Terminamos o turno em primeiro lugar, as perspectivas de subida são muito boas, desde que o time mantenha regularidade no pragmatismo – temos que reconhecer que jogo bonito a equipe não pratica – e para tanto temos que contar com a força coletiva do time, bem administrado pelo Morínigo, mas sempre com atuação fora da curva de um ou outro atleta, tal como o Thor, digo, o Henrique.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)