Bola de Couro
Ontem nada mais do que o esperado. Um time forte, com elenco que propicia jogar com várias alternativas, contra um fraco, que não dá esperanças quanto ao futuro.
Diferença marcante nos dois jogos contra o Flamengo foi ver que enquanto este tem jogadas velozes, o nosso é pesado, lento e um dos poucos velozes, o Igor Paixão, nada mais é do que um peladeiro que em certos momentos até parece descompromissado com o jogo.
Mas não é para menos, considerando o número de veteranos que temos, em especial na meia cancha, o Willian Farias, que em poucos minutos de jogo já parece cansado (sempre com cara de brabo como se isso assustasse o adversário), ontem teve uma atuação desastrosa. A ele se soma o Robinho, que nem mobilidade tem mais. Temos que considerar que o Rafinha, ainda que venha jogando bem, também tem idade alta e não consegue participar de uma partida completa.
Sobre esses, tudo indica que as contratações decorreram de sonho de repetir o forte time de 2011/2012, sem se dar conta que dez anos se passaram e isso pesa em qualquer jogador de futebol. Não há como buscar no passado um time renovado, isso é ilusão e saudosismo inútil.
É certo que nas outras posições os jogadores estão na média de idade geral no futebol – alguns bem abaixo, mas praticamente sem chances no time principal – mas também é certo que são “pesados”, lentos e não têm vibração, desde o emburrado Wilson até os inoperantes Waguininho e Dalberto.
Enfim, nós aqui e a torcida em geral dizemos há tempo que não há como prosseguir com um time assim, de modo que a comissão técnica tem que acordar para essas carências e tentar outras escalações com o elenco que temos, já que nossas finanças não permitem contratar melhor.
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O Coritiba não perdeu ontem por causa da arbitragem e nem empatou com o Londrina e nem foi derrotado pelo o Botafogo só por causa das arbitragens, mas também por elas nos dois últimos casos.
Erros grosseiros que sendo sucessivos parecem mostrar que o Coritiba não é visto com respeito pela CBF, sendo tratado como um clube de segunda linha.
É hora de o Vilson Ribeiro de Andrade entrar em campo, pois como integrou a comissão da seleção brasileira em 2014, certamente deve ter contatos na CBF e conhecer os seus subterrâneos.
Ah, e como passou a ser o responsável pelo futebol o clube, poderia dar um pontapé na porta do vestiário (atenção apressados, é apenas uma figura de linguagem) e cobrar menos apatia de alguns.
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