Bola de Couro
Em junho último, depois da primeira rodada do campeonato, os dirigentes coritibanos Juarez Moraes e Silva e Vilson Ribeiro de Andrade disseram, em entrevistas distintas, que uma das vagas para o acesso à série A era do Coritiba e que as outras três seriam disputadas entre outros dezenove clubes.
Na ocasião eu, sem a confiança e o otimismo de ambos, escrevei coluna criticando a postura que, no meu entender, acirraria a vontade dos adversários contra nós e poderia nos expor a deboche caso nos saíssemos mal. Estava escaldado pelas gestões dos últimos seis anos – embora desde já confiasse no grupo que assumiu o Coritiba neste ano – e pelos reflexos da má campanha no campeonato estadual, circunstâncias que influenciaram a minha manifestação.
Pois agora, como os números de hoje mostram, eu estava errado e o presidente Juarez e o ex-presidente Vilson certos, muito provavelmente servindo as declarações deles como motivação dentro do vestiário, razão pela qual peço a desculpas a ambos por ter me mostrado inseguro diante da meta que traçaram, ao tempo em que os cumprimento, assim como a todos os demais integrantes da direção, comissão técnica, atletas e nós, torcedores, que ontem mais uma vez demonstramos o que é o verdadeiro Coritiba. Meu preito de agradecimento se estende ao inesquecível amigo Renato Follador, comandante maior da revolução que está acontecendo no Coritiba através dos seus pares de chapa que souberam incorporar aquele espírito vencedor que o saudoso presidente inoculou em todos nós.
Ainda está na nossa mira o título, que não é para colocar uma estrelinha na camisa como um vizinho fez, mas representa uma importante conquista e especialmente a classificação para a terceira fase da próxima Copa do Brasil.
Mas se não der, não será nenhuma derrota. O importante é que passaremos a disputar o maior campeonato de futebol do mundo. Com calma, depois do rescaldo pela conquista, vamos tratar de qualificar nosso time. Mas isso é conversa para outra hora. Agora é vibrar com a conquista.
Como diz o nosso hino:
Lá no alto de tantas glórias
Brilhou, brilhou um novo sol
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)