Bola de Couro
Sim amigos, se o Coritiba quiser melhorar o seu caminho, não poderá esquecer a noite de ontem, assim como o jogo contra o Azuriz, em ambas com atuações pífias, notadamente a contra o FC Cascavel.
Salvo por uns dez minutos ao início da segunda etapa fomos ampla, técnica e taticamente dominados pelo clube-empresa. A meia cancha adversária deitou e rolou, sabendo tanto roubar a bola antes que chegasse com perigo à sua área, como criando jogadas nas quais os nossos volantes foram constantemente subjugados. Val, que vinha sendo destaque do time, parece que sofreu com tantos elogios e teve atuação fraca. A zaga bateu cabeça em dois dos três gols adversários, um deles bizarramente contra, e o ataque foi inoperante, salvo um ou outro lance, notadamente aquele em que o goleiro adversário fez milagres, salvando a bola em rebote em cima da linha e, claro, o primeiro gol.
E ontem, o até agora incensado Gustavo Morínigo falhou. Primeiro por não ver – ou se viu não saber impedir – o domínio que os jogadores cascavelenses tinham da bola na intermediária e o campo aberto que encontravam para chutar perigosamente de longe (aliás, quando um time se fecha, o chute de longe é sempre uma boa opção, prova são dois dos gols de ontem). E depois por não ver que o time deveria ter sido mudado já no intervalo, se bem que das modificações feitas posteriormente só o Cerutti rendeu.
Por falar em substituições, impressionou muito mal o Dalberto, contratado há poucos dias e parece que nem tinha desfeito a mala quando foi chamado a jogar. Esteve totalmente perdido. Será que foi contatado após a observação que o presidente Follador sempre disse que seria a prática, através de um colegiado de entendidos e foi apenas uma má jornada?
Duas observações para finalizar.
Quando o time está perdendo e sendo dominado, a conduta emocional deve ser preservada, não podendo acontecer de os jogadores do Coritiba receberem quatro cartões amarelos, três por reclamações.
Por fim, o Ademir Alcântara na transmissão da TV Coxa Prime (que melhorou muito a qualidade da imagem, agora perfeita). O Alcântara foi um grande jogador, deixou marcas no Coritiba e em outros clubes pelos quais passou, mas sem dúvida não tem dom para ser comentarista. Parecia não estar “vendo” o jogo e nem se preparou para ele, referindo-se ao WillianS e ao Léo Ramalho, dentre os tantos abraços que ficou mandando.
Bem, vamos ao atletiba. Quem sabe jogo ruim é véspera de boa apresentação e nos reabilitamos no clássico?
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