Confabolando
O Coritiba foi campeão sem contestação. Jogou o suficiente para vencer o Atlético por 3x0 dentro da Baixada e levantar a taça novamente no estádio do rival. O golaço do clássico ficou na conta de Leonardo, que após uma série de "olés" da torcida e do time Coxa-Branca, completou por cobertura o lançamento preciso de Edson Bastos.
Mas o nome do jogo e do campeonato foi Bill. A história da superação. Coisa digna de argumento de roteiro. O time, todo, foi impecável. Cada peça funcionando de forma coordenada e o resultado final chega nos pés, ou na cabeça, dele: Bill.
O atacante está identificado com a torcida e cria um fator foclórico. Suas comemorações, a garra dentro de campo, os gols fáceis perdidos e os gols difíceis. Bill foi o nome do campeonato e do jogo.
Jogo que foi da defesa Alviverde ao contrário dos demais jogos, onde o ataque era destaque. O time se defendeu da mesma forma que sempre atacou: coletivamente.
E com essa forma solidária de jogar, sem vaidade dentro de campo, o Coxa levou a taça. Campeão com antecedência, goleando o rival fora de casa e igualando a maior série invicta do futebol brasileiro. Este é o Coritiba 2011 até agora.
O Coritiba de Marcelo Oliveira, que de forma discreta e contida, vem comandando o time muito bem. Assim como o faz de forma corajosa quando necessária e prudente quando preciso. A forma de jogar do time neste clássico mostraram muito bem isso, bem como suas alterações.
Agora o objetivo é ter o maior número de vitórias consecutivas do País. São 22 e falta apenas mais uma. Com esse time jogando desta forma, a torcida agora quer mais Coxa neles esse ano.
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