Confabolando
Neste fim de semana veio a notícia: temos um novo membro na família. Na verdade uma "membra". Mas ela não está sendo gerada, muito pelo contrário. Sua presença já era constante em nossas vidas mesmo sem a conhecê-la. A história é longa e não vem ao caso. O fato é que já chega com ótimas credenciais: Coxa-Branca formada, desde o berço. Na verdade Coxa-Branca de DNA.
Ser Coxa-Branca não é um dever, mas sim um direito. Uma dádiva tão intrínseca a nós Alviverdes que transcede o coração. Ela passa pela genética e culmina na alma. Nos toma de todo. Não há mais como separar, voltar atrás. O Coxa-Branca tem DNA verde e RNA branco. Invade nossa vida e nos faz passar isso pelo sangue, pelo riso, pela lágrima e ar. Não importa credo, posses ou raça.
Isso é que incomoda tanto. Coxa-Branca é branco, negro, amarelo e pardo. Não é moda, é tradição. É intenso como a vida e eterno como alma. É coisa de irmãos, coisa de gente que mesmo distante é próxima. Ser Coxa-Branca é um vínculo sem tamanho. Intransponível e atávico.
Seja Bem-Vinda Ana. Agora fazemos parte de duas famílias.
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O irmão referência
E já que falamos em família, O Coritiba tem a obrigação do irmão modelo. O filho responsável que não pode errar. Graças ao esdrúxulo supermando, tem o poder de dois pontos extras, jogar todas as partidas em casa e ainda a vantagem no desempate em caso de igualdade no número de pontos ao final da segunda fase. Melhor time do primeiro turno, carrega consigo a obrigação de não decepcionar.
Se jogar leve e com a responsabilidade a seu favor, apesar de toda a pressão, o Coxa tem tudo para conseguir o título e cumprir as expectativas depositadas nele por toda a família. Ganhar este campeonato, assim como subir ainda neste ano, infelizmente são obrigações que levam a pressão que este grupo terá que aprender a conviver.
Incapaz
- Mãe acho que já sou um árbitro importante, hoje sai de campo escoltado pela Polícia Militar.
Esta deve ter sido a frase de Anderson Carlos Gonçalves, o apitador da partida entre o Coritiba e C. Paranaense, após o final do jogo. Conseguiu aparecer mais do que qualquer atleta. Não o conheço pessoalmente e nem sei de suas qualidades, nem dos seus defeitos. Não sei também de seus dotes como pai, marido, filho e amigo. Pode se tratar de uma grande pessoa. Mas como árbitro de futebol é um total incapaz.
Conseguiu complicar uma partida fácil. Não teve critério para aplicar cartões, errou lances bobos, inverteu faltas, deixou de marcar lances importantes e até seu posicionamento em campo foi péssimo. Não acredito mesmo em má-fé. Trata-se de incompetência pura. Se fosse médico já teria matado alguém e fosse engenheiro teria derrubado algum prédio... Está na hora de procurar outra profissão.
A Festa
A oitava edição do Green Hell está confirmada para a partida contra o Avaí, na próxima quarta-feira. Os torcedores que quiserem contribuir com a grande festa da torcida Alviverde podem mandar e-mail para greenhellcoritiba@hotmail.com.
Veja o vídeo produzido pelo Cristian Simioni:
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