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Gibran Mendes07/03/11, 12h35
Confabolando

Kill, Bill

Bill tem nome de matador de velho oeste. Ou melhor, apelido. Rosemar Amâncio é o nome que faz diminuir a pressão no Alto da Glória pela contratação de um atacante. Até agora, um anti-herói Alviverde.

Com a bola nos pés, um pouco desengonçado. Perde lances bobos e ora incríveis. No seu primeiro jogo pelo Coritiba, foi expulso. Depois não conseguiu engrenar e quando teve mais oportunidades uma lesão o afastou dos gramados por um bom tempo. Ao voltar, um gol aqui, outro lá e com a contusão de Leonardo o nosso personagem começou a reinar sozinho.



Entre um tropicão e uma tentativa de drible, Bill tem feito gols e mais gols. Muitas vezes decisivos, como no AtleTiba e agora contra o Operário. O "Búfalo Bill" Coxa-Branca não só diminuiu a pressão pela contratação de um atacante, o que ainda é óbvio, como ainda luta pela artilharia do campeonato.

Nas cenas iniciais, até pelo menos este momento do filme uma aura de desconfiança paira sob o nosso personagem. Contestado pela torcida, inclusive por mim, em diversas atuações no elenco principal. Mas ele é persistente e sabe que ainda há um longo caminho ainda a ser percorrido.



Mas, verdade seja dita, que Bill está cumprindo bem seu papel. De um atacante não se espera muita técnica. Diego Milito e Higuaín, os dois argentinos, que o digam. Nem todos são como Van Basten ou ainda o contemporâneo Ibrahimovic. Quem desprezaria um Serginho Chulapa ou um Washington em seus times? O importante é marcar gols, coisa que Bill tem feito.

O anti-herói parece mais concentrado. Decidido agarrar o papel, passando pelo crescimento, obstáculos e agora a tentativa do ápice. Bill parece querer mudar o roteiro. De coadjuvante para o ator principal. Independente desta nova temática, o Cori precisa de mais um atacante para o resto do ano. Mas enquanto isso o anti-herói vai ganhando mais páginas na história e não parece disposto a aceitar o papel de personagem secundário.

A contratação de mais um atacante é impresdcindível. Mas, enquanto isso, as páginas continuam sendo escritas.

Kill, Bill.

Gibran Mendes

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