Confabolando
Se o futebol é maravilhoso, também é cruel. Durante 37 rodadas dois times diferentes traçaram seu caminho que agora, de forma inédita, decidirá de formas opostas, mas na mesma intensidade, o futuro de cada uma.
O Coxa, contrariando a maioria, inclusive eu, está mais vivo do que nunca na briga pela Libertadores e nunca esteve tão perto neste campeonato. Jogará contra um time abatido, segundo relatos dos setoristas do clube após a partida contra o Coelho. Tem a defesa de um tabu que já vai para quatro anos e, novamente, tem a chance de fazer na casa do rival a festa, de novo.
Mas nem por isso o jogo será fácil. Além da remota chance matemática, o time da Baixada tentará buscar um último suspiro e, quem sabe, um prêmio de consolação ao tirar o Coritiba da Copa Libertadores da América em 2012. Neste caso, o resultado poderia ser desastroso e colocar em xeque toda a bela temporada de 2012. Esta equipe do Coritiba poderia - talvez até injustamente - ficar tachado de time do quase.
Contudo, um resultado positivo colocaria a torcida em um grande estado de sintonia para a próxima temporada. Mostraria que o Cori é de fato um time de chegada e pela rivalidade, é claro, traria motivos de festa para a torcida por novamente fazer a festa na arena da baixada.
Aconteça o que acontecer, ficará marcado. Embora o roteiro ainda esteja sendo escrito, o que acontecer está destinado à literatura esportiva e conversas de boteco para sempre. A história, quem contará, serão os próprios jogadores dentro de campo e os dirigentes e comissão técnica que fora dele ajudam na redação e edição final.
Alea jacta est.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)