Confabolando
Confesso que matemática nunca foi meu forte. Embore goste, meu racícionio é mais lúdico que lógico o que impediu-me vôos mais altos nesta área. Mas não é preciso entender muita coisa para saber que hoje o número 8 foi 10.
Na matemática da bola o número 10 é o maior que existe. Nem 11, nem 12 e nem qualquer outro é maior que o 10. Prova é que 10x0 virou sinônimo de lavada em qualquer situação cotidiana. Com os números nas camisas não poderia ser diferente. Romário bem que tentou desafiar esta lógica e com sua 11 foi a exceção. Mas a camisa que estampa o 10 crava o dono do time. Ele é o craque, aquele que decide. Pode até não ser o capitão, mas é o cara.
Mas esqueceram de avisar isso para o Tcheco. Entrou com a camisa 8 e a fez valer como 10. Correu, brigou, reclamou, marcou, driblou e foi o autor intelectual do primeiro gol Coxa e abriu caminho para a vitória. Tanto fez que Anderson Aquino saiu com sua 10 para lhe dar espaço.
Excelente atuação de um jogador que conquistou sua posição neste time contra o que muita gente acreditava. Quando esteve no banco, não reclamou. Mostrou estar com o grupo e ao lado da instituição. Que Tcheco continue jogando assim e assuma logo a camisa 10 que lhe pertence. Hoje, Tcheco, forma ao lado de Leandro Donizete e Rafinha o trio indispensável do Cori.
Hoje nosso 8 foi 10.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)