Coração Verde e Branco
Vejamos como é a vida amigo leitor, na quarta-feira passada fomos assaltados pelo árbitro Wagner Reway (não vamos esquecer deste nome) que inventou dois pênaltis para o flamídia, mas não marcou uma falta clara dentro da área que vai deixar Alex afastado dos gramados por um booom tempo. No domingo, contra o Bahia, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento assinalou pênalti em Zé Eduardo fora da área, mas depois de consultar, o bandeira, o quarto árbitro, o oráculo, o papai e a mamãe resolveu voltar atrás e marcar apenas falta fora da área, decisão acertada, porém, por meios errados.
Sempre deixei bem claro em meus textos que sou a favor da completa reformulação das regras do futebol, não fico zangado com o que o árbitro de Coritiba e Bahia fez, fico revoltado em como fez, afinal, para mim está mais do que claro que o Chico Carlos, que estava mais perdido que filho de dançarina de boate em dia dos pais, recebeu informações de imagens da TV, provavelmente vindas do quarto árbitro, e isso pela atual regra do futebol é ilegal.
Não é preciso dizer que se a falta fosse a favor do Flamídia ou do Corinthians o cobrador dos queridinhos iria bater até a bola entrar, ninguém ia ter culhões para voltar atrás, e isso tem que mudar, pelo bem do futebol.
Já passou da hora das regras do esporte serem revistas, o futebol hoje é um esporte multi milionário e os direitos de torcedores devem ser respeitados, bem como o trabalho dos atletas e dos clubes.
Em minha opinião o uso das imagens de TV deveria sim ser liberado, poderia ser como no tênis ou no vôlei, com uma quantidade definida de desafios por partida ou por tempo, o que inibiria a ação de árbitros mal intencionados e auxiliaria os atrapalhados, o fato é que apenas o chip na bola não resolve, isso somente vai assegurar se a bola entrou ou não, mas não vai evitar manipulações como:
Dois pênaltis inventados a favor do Flamídia (6 em 5 jogos);
Pênalti claro não marcado em Alex;
Pênalti inventado a favor do Corinthians no Campeonato Brasileiro de 2013 no Pacaembu (lance com Luccas Claro);
Pênalti não marcado em Leonardo na final da Copa do Brasil de 2011;
Pênalti inventado para o Palmeiras na primeira partida da final da Copa do Brasil de 2012;
Falta clara em Everton Costa que não foi punida pelo árbitro;
Pênalti claro em Tcheco não marcado pelo árbitro;
Falta inventada a favor do Palmeiras na segunda partida da final da Copa do Brasil de 2012, a qual resultou no gol de empate do time paulista.
Isso para citar apenas os recentes senão vai gerar muita revolta e o texto vai ficar enorme.
Mas o amigo leitor pode perguntar: “mas e porque as regras não são mudadas afinal?” Simples, para começar estamos falando de um esporte mundial, as regras são definidas pelo FIFA, as manipulações são mais raras em outros países, em sua maioria são apenas erros, mas quando se identifica algo anormal em países mais sérios como a Itália por exemplo, o clube é punido, já no Brasil...
Para o Brasil não é interessante uma mudança de regras, como a principal emissora de TV do país vai garantir a festa de seus clubes protegidos? Como João Avelange, Ricardo Teixeira, José Maria Marín e Andrés Sanchez vão defender seus interesses pessoais, e claro, o de seus clubes? Como a família Oliveira, que eu "carinhosamente" chamava de arquiteto e engenheiro (de resultados), Gaciba, Cerdeira, Wilton Pereira Sampaio e Sandro Meira Ricci (árbitros das finais da Copa do Brasil de 2012) farão seu "belo" trabalho de encomenda? Ficaria mais difícil justificar, certo?
Mas alguém pode dizer: “ah João, você está sendo injusto, em 2005 quando fomos rebaixados houve um escândalo e o árbitro foi punido.” Sem inocência amigos, Edílson Pereira de Carvalho ficou pouquíssimo tempo preso e sua pena principal foi ter sido banido do futebol, já Romildo Correa nem punido foi porque abandonou o apito antes. Mas e o principal? O que aconteceu com a cúpula da CBF? Não vai querer me dizer que você acredita que ninguém de dentro sabia o que estava acontecendo, né?
Está na hora de mudar, essa justificativa de que o erro faz parte por estarmos falando de humanos não cola, por “erros” se decidem não apenas partidas e campeonatos, mas também todo o trabalho de um clube, isso sem contar a paixão do torcedor, mas infelizmente nada disso conta, acabaram-se os tempos românticos, futebol virou business, o que interessa é o dinheiro, e em muitos casos o torcedor mais atrapalha do que ajuda aos interesses escusos de alguns.
Para não dizer que não falei de bola
Em nossa última partida tivemos a estreia do atacante Joel. Entre meu grupo de amigos critiquei a contratação, me parece algo mais como um cala a boca para a torcida, uma aposta, e não estamos mais em condições de apostar. Precisamos de alguém que venha e resolva.
Durante o jogo contra o Bahia, Joel se mostrou muito voluntarioso, É ÓBVIO que vou torcer para que ele arrebente por aqui, marque muitos gols e faça grandes partidas antes de ir para a Alemanha (não vou comentar sobre isso, por hora), o problema é: se ele não der certo teremos que voltar ao mercado em busca de outro atacante, teremos perdido tempo, algo que pode custar nossa manutenção na Série A.
Para provar que estou com boa vontade com Joel firmei uma aposta com meu amigo Vinicius do Consulado de São Paulo, se Joel for bem e marcar alguns gols, eu personalizo minha próxima camisa do Coxa com o nome do camaronês e levo para ele autografar.
O primeiro turno terminou e continuamos na ZR, temos condições de reverter, mas o tempo está se esgotando e nossa reação tem que começar urgentemente, não há mais tempo a perder, espero apenas que Alex consiga voltar, se já estava difícil com ele, não quero nem imaginar sem.
Saudações Sempre Alviverdes.
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