Coração Verde e Branco
Santo Agostinho (354 D.C. - 430 D.C.) já dizia que: "errar é humano, permanecer no erro é diabólico", mas em pleno 2017 o Coritiba ainda não conseguiu se livrar do ciclo vicioso e segue cometendo as mesmas falhas ano após ano, sejam elas diretivas ou técnicas.
Aproveitando que estamos falando em frases, seguramente a que mais repercutiu na semana que passou foi: "a paz voltou" proferida pelo atacante e capitão do Coritiba, Kleber Giacomazzi. Curioso que sou, fico imaginando a que paz nosso camisa 83 se refere. Era público que Carpegiani tinha problemas com o elenco e que o grande estopim foi ele ter fritado Kleber em uma entrevista coletiva após uma derrota, ainda pelo Campeonato Brasileiro de 2016, mas gostaria realmente de saber QUEM definitivamente está em paz, porque eu não estou.
Se a demissão de Carpegiani trouxe paz ao elenco do Coritiba, estou seguro que a torcida, ou ao menos grande parte dela está ainda mais irritada, visto que Pachequinho segue cometendo os mesmos erros de Carpegiani, escalando o meio de campo com três jogadores, mandando a campo Rodrigo Ramos ao invés de Dodô, substituindo Jonas pelo novamente inoperante e irritante Edinho ao invés de Alan Santos e colocando Kleber e Henrique Almeida juntos em nossa linha de frente.
O Coritiba de sábado foi presa fácil para o bem montado time do JMalucelli, o qual encaixou a marcação e teve seu trabalho facilitado por nossa insistência em tentar jogar pelo meio do campo ao invés de pelas pontas, lembrando que nosso meio foi formado por Jonas (Edinho), Thiago Lopes e Anderson, pela má jornada de Rildo e pela maçaroca tática que a escalação de Kleber e Henrique Almeida geram em todas as partidas, e que incrivelmente ninguém da comissão técnica consegue perceber.
Infelizmente para mim isso não era novidade alguma. Acompanho o trabalho de Pachequinho como treinador desde que esteve a frente de nossos times de base, e o resultado sempre foi pífio, tanto que quando o Coritiba tirou Marquinhos Santos do rival, os resultados começaram a aparecer.
Pachequinho foi um grande atacante, um dos meus ídolos de infância, mas como treinador, por mais cursos que faça, não acredito que venha um dia a dar resultado. Os cursos (no Brasil ou exterior) vão agregar ensinamentos e metodologias, as quais ele primeiramente deveria tentar aplicar como assistente, treinador de base ou de equipes menores, jamais no time principal do Coritiba, mas não posso ser injusto e imputar toda a culpa em Pachequinho, o culpado é quem o incumbiu da tarefa, quem renovou com Carpegiani sabendo do péssimo ambiente que ele tinha com os atletas, quem montou o time do modo que ele queria, em suma, a diretoria.
Novamente temos uma semana cheia para nos prepararmos para o embate contra o Toledo, para esta semana (que para os atletas começa na terça-feira, visto que estamos muito bem e eles não precisam treinar), temos a dúvida de Jonas e Kleber, que sentiram na partida de sábado.
Aconselho Pacheco a montar o time com 4 no meio de campo, mesmo sendo este nosso setor mais carente em qualidade, não podemos abrir mão do meio jogando com apenas três peças, mas principalmente esquecer essa sandice de mandar a campo Kleber e Henrique Almeida, não me interessa o salário de ambos, o time não vai andar com essa postura.
Espero que a diretoria siga trabalhando em busca de um meia de criação e principalmente de um treinador, e não adianta insistir em Levir e Marcelo Oliveira, estes não vem. A urgência de se contratar um treinador se dá porque este necessitará conhecer e reformular o elenco (com nossos agora ainda mais minguados recursos) e dar padrão de jogo ao time, e não podemos fazer isso no Brasileiro novamente, isso vai nos custar pontos importantes que vão nos colocar em apuros no final do campeonato, exatamente como tem sido a 5 anos, aqui podemos parafrasear Albert Einstein: "insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes", agora vai explicar isso para nossa diretoria.
Eu já teria fechado com Bonamigo ou Milton Mendes.
Saudações Sempre Alviverdes.
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