Coração Verde e Branco
Acabou o Campeonato Brasileiro 2013.
Um ano que parecia promissor, com o time jogando bem, invicto por 10 rodadas, líder do campeonato, se mostrou uma triste ilusão, entramos na última rodada tendo que vencer fora de casa para nos mantermos na Série A.
Eu tenho vários temas para desenvolver, mas vou fazer isso em textos separados e assim ter a chance de sentir a opinião do leitor.
Iniciamos hoje com um texto mais abrangente e atual: a última rodada e sua repercussão.
Infelizmente não pude ir ao estádio para acompanhar a partida, mas diversos amigos aqui de Santos e São Paulo estiveram lá e representaram muito bem, como sempre, as cores do Coritiba. Importante também destacar a grande presença da galera de Curitiba e do Sr. Jaílton, que graças a uma linda ação da torcida, compareceu a partida, e com certeza se emocionou com nossa permanência na elite do futebol brasileiro.
Não vou perder tempo falando da partida, todo mundo viu o jogo e novamente tivemos um time com mais vontade do que o comandado por Chamusca, mas ainda assim, muito limitado. O que me interessa ocorreu ao fim do jogo: ver atletas tarimbados como Leandro Almeida e Júlio César chorando copiosamente por não terem sido rebaixados, jogadores se abraçando e festejando a “grande conquista”. Seria cômico se não fosse trágico.
Gostaria de citar ainda a enxurrada de declarações dos jogadores do Coritiba via redes sociais ou no caso de Alex, nas rádios, alegando que muita coisa foi prometida e não cumprida, se mostrando muito incomodado com a declaração de Vilson Ribeiro após a derrota contra o Criciúma, quando o mandatário Alviverde disse que os jogadores não tinham vergonha na cara.
Está mais na cara que nariz de Bozo que essa declaração explodiu como uma bomba no vestiário e irritou muito os atletas. Talvez isso tenha até sido usado por Tcheco como fator motivacional, vai saber... O fato é que o presidente errou. Concordo que existem MUITOS atletas no elenco sem a mínima condição de vestir o manto sagrado Alviverde, mas esses caras não tem culpa de estarem no Couto Pereira. Podem apostar que nenhum deles foi bater no portão do CT da Graciosa e pedir uma chance, eles foram contratados pelo antigo supervisor de futebol, o mesmo que teve carta branca dada pelo presidente para fazer o que bem entendesse no departamento de futebol do Coritiba, o mesmo que conseguiu brigar com todos os gerentes de futebol que passaram pelo clube, ocasionando a saída de todos eles. A declaração dada pelo presidente não foi errada, o erro está no modo como foi feito, pela imprensa. Se Vilson quis jogar para a torcida, mostrar que estava trabalhando, errou a mão feio. Ele tinha que cobrar sim, mas no vestiário, no olho no olho e não como fez.
Percebe-se claramente no Coritiba uma relação extremamente rachada entre o presidente e seu maior ídolo e isso terá que ser corrigido urgentemente. Os dois precisam sentar e conversar, acertar todas as arrestas, para o bem o Coritiba. Em meu ponto de vista, Vilson Ribeiro deveria vir a público, assumir que falou bobagem porque estava de cabeça quente, se desculpar com os atletas e comissão técnica e depois sentar com nosso camisa 10 e tentar convencê-lo a ficar, algo que quando consideradas suas últimas declarações e posts no twitter, não me está parecendo muito simples.
A discussão entre Alex e Vilson criou duas torcidas e enquanto alguns querem a renuncia de Vilson, outros querem a saída do capitão. Quem perde com isso? O Coritiba, óbvio.
Na semana que vem devemos ter o anúncio dos novos treinador e supervisor de futebol, sendo que os nomes devem ser Dado Cavalcanti e Alex Brasil. Aqui temos alguns probleminhas:
Dado Cavalcanti é um bom treinador, apresentou bons resultados, mas é muito novo e seu nome tem tido resistência por parte da diretoria e dos atletas, o que não é nada bom, vide o que aconteceu com Chamusca, onde os jogadores pediram a cabeça dele.
Já o supervisor de futebol, considero um erro apostar em Alex Brasil (caso ele seja confirmado). Não enxergo nele o profissional que precisamos. O cara que vai buscar as peças certas para montar um elenco com baixo custo e de boa qualidade. Eu apostaria em um nome com maior ligação ao clube, com mais experiência com boleiros e com um perfil mais motivador, um profissional que conheça os vestiários, minha aposta seria em René Simões. Gostaria apenas de deixar uma pergunta ao amigo leitor: quem foi que montou o time do a. paranaense? Lopes? Falaremos sobre isso em outra ocasião...
2013 acabou, mas o trabalho para 2014 tem que começar amanhã, com técnico, supervisor de futebol, dispensa de jogadores que não nos servem, incluindo aqui os bondes contratados por Felipe Ximenes, tais como Maiquinho, Silvio “Vou para o Chelsea” entre outros bondes muito mais caros como Lincoln por exemplo, não há tempo a perder.
Joinvile
Independente da cor da camisa, o que ocorreu hoje em SC foi inaceitável e providencias devem ser tomadas nos meios esportivo e criminal. Esses marginais travestidos de torcedores afastam famílias dos estádios e estragam o que um dia já foi nossa maior diversão, ir ao campo ver o time do coração jogar.
Antes de terminar, quero apenas esclarecer uma coisa, antes que venham aqui me cobrar: quem fala mal do meu time, sou eu, e não é um fracassado como técnico que virou um comentarista de quinta que vai falar mal do meu Coxa.
Saudações Sempre Alviverdes.
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