Coração Verde e Branco
Antes de começar o post, vamos combinar uma coisa: sem terra arrasada, por favor. Tivemos 2 derrotas em 9 partidas, uma para o Fluminense onde jogamos de igual para igual e esta contra o Corinthians. Não é porque nos portamos nesta rodada que tudo está errado.
Desculpem-me os mais xiitas, mas eu tinha marcado derrota na minha planilha. Não esperava um chocolate fora de época, porém, alguns pontos que contribuíram para este placar tão elástico devem ser levados em consideração:
O árbitro da partida, depois dessa, receberá não só uma indicação para ser aspirante da FIFA, mas também da CIA, da INTERPOL, da KGB e, se fizer mais um jogo desses, é capaz que chegue até na NASA. Aquele pênalti em que o jogador do Corinthians tropeçou na formiga três metros fora da área e caiu dentro da área foi uma das coisas mais ridículas que eu já vi na vida. Depois ainda teve a falta que ele criou na roubada de bola do Luccas Claro e que resultou no segundo gol do favorito da poderosa.
A atuação do árbitro catarinense foi para competir com Sálvio “Vasco” Espíndola e Wilton Pereira Sampaio. O juizão mostrou que estudou toda a cartilha da arbitragem brasileira, principalmente as primeiras regras:
1) Na dúvida pró eixo;
2) Se a partida estiver complicada, pró eixo;
3) Qualquer coisa que aconteça: pró eixo.
Começar a partida e com 15 minutos estar perdendo por 2x0 por causa de duas presepadas dessas é de matar, acaba com o time. Para piorar, ainda tomamos um terceiro depois de uma bola que desviou em Escudero, puro azar.
Enfrentamos um time repleto de estrelas, jogadores de Seleção Brasileira, um time que venceu a Taça Libertadores de forma invicta e que tenho certeza de que vai disputar o Mundial no fim do ano, com grandes chances de consagrar-se campeão. Mas que fique claro que nesta partida o Coritiba não se encontrou em campo. Fomos dominados do início ao fim, mas não tenho dúvidas de que nossa sorte poderia ter sido diferente se não tivéssemos sido prejudicados nos minutos iniciais. Até tentamos algo, fizemos uma boa jogada e diminuímos, mas uma boa jogada é muito pouco para um time que almeja uma melhor posição na tabela.
O segundo tempo me lembrou quando tento jogar vídeo game com meus amigos. É ataque contra defesa, e eu sou sempre o Coritiba. Demos somente um chute, que nem no gol foi... Marquinhos tentou de todas as maneiras, mudou o ataque com Raul Ruidiaz, mas novamente ele se mostrou pouco útil ao time, tentou fechar a defesa com três zagueiros e Júnior Urso, mas nada modificou o panorama da partida. Inclusive neste ponto fiquei muito decepcionado. Até pouco tempo atrás eu defendia que o Coxa tinha que jogar com três zagueiros, mas nos portamos pior desta maneira do que com dois. Acredito até que tenha sido falta de treinamento, tendo em vista os dois gols que tomamos, mas que ficou pior, ficou.
Vale lembrar também que o técnico do Corinthians está utilizando a fase final do Brasileirão para definir quem viaja para o Japão, sendo assim amigo, os atletas estão dando o sangue, tudo mundo quer uma vaguinha e sair na foto em caso de título.
Ao final da partida um amigo repetiu as palavras dos narradores da TV e da web rádio: “uma partida para esquecer”, o que de pronto rebati: “muito pelo contrário, essa foi uma partida para ver, rever e ser lembrada sempre”. Em minha opinião, as derrotas nos ensinam muito mais do que as vitórias. Esse jogo deve ser estudado a fundo para que não soframos nada parecido nunca mais. Aqui, por favor, não considerem as regras da cartilha de arbitragem brasileira citadas acima.
Como falei no início, até achava que iríamos perder, dada a qualidade do adversário, mas não esperava ser o sparring do Corinthians.
Na próxima partida enfrentaremos o Vasco, que vem muito reforçado com a saída de Marcelo Oliveira, mas tenho certeza de que a semana será muito bem aproveitada em treinamentos, além disso, o jogo vai ser no Couto Pereira e lá a Torcida que Nunca Abandona faz a diferença.
Saudações Sempre Alviverdes.
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