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João Luiz28/02/16, 19h28
Coração Verde e Branco

A face da mediocridade

E a mediocridade não tem fim e nem limites no Coritiba.

7 rodadas, 3 vitórias, 2 empates e 2 derrotas.

Agrave-se aos números acima, o fato de termos empatado miraculosamente com o Rio Branco com um gol de Wilson, sendo que ficamos todo o tempo atrás do placar, jogando em casa, bem como o empate em casa contra o Londrina. Desnecessário comentar as derrotas para Toledo e PSTC.

O Coritiba hoje tem a cara de sua diretoria, a qual montou uma comissão técnica com as suas características, fraca, incompetente e ineficiente.

Se em 2015, a diretoria investiu desesperada e inconsequentemente para tentar salvar o clube do rebaixamento em seu primeiro mandato, este ano as cartas mal apostadas estão cobrando (e caro) seu preço. A máscara caiu e a verdade, já sabida por muitos sobre salários veio a tona.

Bacellar, é fraco, não tem comando e se cercou de pessoas incompetentes e que não entendem nada de futebol. A falta de experiência e pulso dos mandatários abre espaço para oportunistas, aventureiros e outros que assim como eles, não entendem nada de bola, mas tem sugestões aceitas pelo prestígio que possuem dentro do clube, com isso temos um técnico com um currículo recente e repetido de quase rebaixado e que trás jogadores medíocres como Leandro, Amaral, Vinicius e Braga, filho de seu amigo particular e grande treinador, Abel.
Se você amigo Coxa Branca, acha que o problema são os resultados negativos, a vergonha por nossas apresentações, e o elenco medíocre, o qual, por mais impossível que pareça, consegue ficar mais fraco a cada ano que passa. Desculpe, mas você ainda não entendeu a gravidade da situação.

O problema do Coritiba é de gestão. Quando eu criticava a piazada de prédio que apoiava os surfistas, que acreditou no sonho revolucionário de um Che Guevara Coxa Branca, mas que na verdade usou pessoas de bem para enfiar suas garras sujas no clube, fui taxado de quadrado, de Vilsete, pois bem, aí temos o resultado de se dar ouvidos a espécie mais perigosa para a humanidade, o idiota com iniciativa.

Sinto muito meus amigos, mas a bola não entra por acaso, como já disse milhões de vezes aqui, e com esse time, não vai entrar. Não vai entrar porque com esta gestão não vai estar preparado para fazer entrar. Não vai entrar porque temos amadores na gestão.

Ainda nesta semana, enquanto conversava com um amigo “revolucionário”, critiquei o elenco e apresentei algumas situações que me foram passadas, a resposta foi algo como: “estamos construindo um time e um novo Coritiba, e em toda construção o alicerce tem que ser forte, o Paranaense tem que ser nosso laboratório”. Minha resposta foi curta e grossa: “amigo, se esse for seu alicerce para um Brasileiro ou um Coritiba mais forte, tome cuidado, porque a estrutura e o alicerce são fracos e os engenheiros são formados em serviços sociais (próprios), sua casa vai cair, e contigo dentro”.

Alguns podem questionar, dizer que mesmo nos classificando em oitavo podemos ser campeões. Claro que podemos, mas aqui invoco o título do texto mais brilhante que já li no COXAnautas, A efemeridade de um título, de Fernando Schumak Melo. Não adianta ganharmos o campeonato para lançarmos uma bomba de fumaça no elenco medíocre que temos e na administração e comissão técnica despreparada que nos comanda, isso é ainda pior.

O Coritiba precisa de algumas mudanças urgentes, Kleina tem que sair, fato, os salários devem ser pagos (condição primária), jogadores sem condições de vestirem nossa camisa devem ser emprestados ou devolvidos, e por fim, a mais difícil de todas, precisamos de um novo comando, mas não adianta sair Bacellar e entrar um pior, necessitamos de novas eleições, precisamos salvar o Coritiba da bobagem que fizeram, e estão fazendo, enquanto ainda temos tempo, porque o tempo está passando, e bem rápido.

Saudações Sempre Alviverdes.

João Luiz

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