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João Luiz02/08/20, 18h18
Coração Verde e Branco

Apático e Estéril

E por incrível que pareça conseguimos sair derrotados na primeira partida da final do Campeonato Paranaense, e minha surpresa aqui está somente pelo fato do adversário ser o time das terras baixas, aquele que gosta de tomar de 4 da gente, especialmente quando a partida é disputada em nosso salão de festas; mas se falarmos em produtividade, realmente, voltamos a apresentar um futebol pífio, como foi no campeonato inteiro, mas que ficou muito mais nítido contra Cianorte e Paraná Clube.

Não nego que me surpreendi com o inicio de jogo do Coritiba, com um marcação mais encaixada e mais alta, o time adversário teve dificuldades em criar qualquer chance de gol, porém, também não podemos dizer que oferecemos perigo e para piorar, isso durou somente o primeiro tempo.

Tendo Rafinha (como sempre) nossa peça de ataque e criação mais importante, sem contar é lógico com o fato de nosso pequeno camisa 7 ser nosso ponto de raça e nossa referencia de qualidade, e com um Igor Jesus muito bem em campo e determinado em fazer a diferença, o Coritiba bem que tentou, mas segue esbarrando em laterais que não apoiam e em um meio campo completamente estéril. Chega a ser uma vergonha um time do tamanho do Coritiba ter Gabriel como articulador e depois colocar em campo alguém como Thiago Lopes, isso claro quando não jogam juntos, e o grande pepino de ter pernas de pau no elenco é que uma hora eles entram em campo e em nosso caso, na grande maioria das vezes eles são titulares, uma porque é o que temos e outra porque Barroca não tem capacidade de fazer nada melhor para mudar isso, e é exatamente aqui que está o nosso problema, sem meio de campo, sem poder de criação, o Coritiba perde a capacidade de segurar a bola, de pensar o jogo, de criar, a bola fica quente, e sendo assim a bola não chega ao ataque como deveria, o que explica porque nossos últimos gols foram marcados de bola parada. Sem esquecer que ganhamos um gol do Paraná e outro dois do Cianorte.
Importante fazer uma menção a Robson, que como segundo atacante não rende o que se espera, mas que acaba passando desapercebido pelo fato de que volta e meia faz uns golzinhos.

O que eu vi na partida de hoje foi um Coritiba assistindo o jogo e se garantindo na boa fase de sua zaga, mas sem poder de marcação nas laterais ou no meio, o que obviamente contra um time minimamente melhor organizado traria problemas, como já trouxe nas 4 partidas anteriores a esta, mas a maneira de resolver isso agora seria contratar, sim, contratar, porque eu não acredito no Giovanni, não teria renovado com um jogador que fez 4/5 partidas boas e porque não dá pra contar com um jogador que agora vem de uma lesão séria. Infelizmente o castigo veio no finalzinho, com uma falha defensiva onde dessa vez Muralha não teria como chegar, até por estar encoberto.

O campeonato acabou? NAO. Já perdemos? NÃO, temos mais uma partida, desta vez em um estádio de verdade, com grama de verdade e esperamos que apresentemos um futebol de verdade, algo bem diferente do que vi hoje.

Eu confio na força da camisa Alviverde, na mística que nos faz campeões e no fato de sermos o MAIOR DO ESTADO.

Eu confio porque mesmo com todo o cenário acima, tivemos duas chances claras de gol e porque o time da Sapolândia não é nem de perto o que a matilha deles pensa e que a imprensa financiada prega. E digo mais: se Patrick Vieira e Galdezani não tivessem sentido, não teríamos tomado aquele gol idiota.

Que Barroca, consiga montar um esquema de jogo pelo menos uma vez e que possamos novamente tripudiar a canelada, algo que estamos bem acostumados a fazer.

Saudações Sempre Alviverdes

João Luiz

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